quarta-feira, 24 de março de 2021

Vale a pena fazer parte de um Clube de Vinhos?

Receber na porta da sua cada todos os meses vinhos selecionados, parece uma opção segura neste momento.




Durante este último ano de pandemia, muitos hábitos de compra da maioria das pessoas vem mudando, e os clubes de vinho se tornaram uma opção segura e confortável para comprar vinhos.

Receber uma seleção de vinhos por uma curadoria na porta da sua casa todos os meses parece o melhor neste momento que estamos vivendo - sob os efeitos da Covid-19.

Claro, pode ser que fique a dúvida e medo do que vai receber na sua caixa de vinhos. Fazer parte de um clube , não é apenas beber o vinho, é uma oportunidade de provar vinhos diferentes, e de uma maneira que provavelmente você não esperava.

Levando em consideração a expansão do público consumidor, desenvolvemos planos para nossos Confrades, considerando a possibilidade de simplificar a degustação e acesso ao conhecimento do mundo do vinho.

Veja a opção perfeita para você:

Plano Varietal - a porta de entrada para este universo dos vinhos. Receba 2 garrafas de vinho a partir de R$ 160 por mês

Plano Seleção - o caminho para quem está evoluindo sua experiência enológica. Recebe 2 garrafas de vinho a partir de R$ 240 por mês

Plano Blend - a mistura perfeita para quem ter variedades de rótulos na suaadega. Receba 4 garrafas de vinho a partir de R$ 370 por mês

A Confraria do Barrica, é o primeiro Clube de Vinhos do norte do Mato Grosso para as cidades de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde.

Todos os meses, desbravamos vinícolas, regiões e tipos pouco explorados. Negociamos diretamente com as Importadoras e Vinicolas Nacionais para garantir vinhos exclusivos para os Confrades.

E o diferencial do clube, por ser regional, permitirá reunir com os confrades, claro, assim que os eventes estiverem liberados, não queremos promover aglomeração. Além disso o Barrica de Carvalho organiza evento, jantares e cursos de degustação.


sexta-feira, 12 de março de 2021

Curiosidades do vinho que você nem imagina




Toda semana podemos ler alguma reportagem com algo novo no mundo dos vinhos. Neste artigo, vamos compartilhar algumas curiosidades do vinho que você nem imagina.

Então vamos direto às curiosidades:

1. O vinho melhora a função cerebral

Mais de 60 estudos demonstraram cientificamente que beber vinho de forma moderada melhora significativamente o funcionamento do nosso cérebro e também previne a demência. Isso se deve à alta presença de antioxidantes no vinho, que ajudam a prevenir a inflamação, evitando assim o endurecimento e a coagulação das artérias. 

2. Rosas presentes nos vinhedos

Se você encontrar roseiras em um vinhedo, não é para decorar, mas para prevenir. Existe um fungo chamado "oídio" que causa uma doença nas vinhas. Este fungo também afeta as flores rosas e o faz muito mais cedo do que as videiras. É por isso que as roseiras servem para prevenir este fungo e tratar a videira antes que seja tarde.

3. O vinho ajuda a perder peso

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Maastricht, homens obesos que beberam uma dose diária de vinho, que contém a substância resveratrol, melhoraram o metabolismo e perderam peso como se estivessem fazendo uma dieta moderada. Neste blog temos outro artigo com o tema "Vinho emagrece!" Leia também...

4. Vinhos de uvas congeladas (Icewine)

Existe uma variedade de vinho que é feito em partes da Áustria e da Alemanha, descoberto por acidente e feito a partir de grãos de uva parcialmente congelados. É um vinho muito saboroso, aromático, doce e com uma acidez intensa.

5. A garrafa de vinho mais velha

A garrafa de vinho mais velha é uma garrafa com mais de 1.600 anos e foi descoberta em 1867, durante a Primeira Guerra Mundial. Pertenceu a um nobre romano da época e é feito de vidro coberto com cera.

6. Vinho combate bactérias orais

O tratamento de infecções nas gengivas com vinho tem base cientifica. Parece que alguns compostos do vinho retardam o crescimento de estreptococos e bactérias ligadas a cavidades na boca, assim como outros associados à gengivite e dor de garganta.

O mundo do vinho tem estas e muitas outras curiosidades. E você, quer saber outros fatos curiosos sobre o vinho?


sexta-feira, 5 de março de 2021

Como saber se o vinho é bom, principalmente antes de comprar?


 

Esta pode ser a dúvida que atormenta a grande maioria dos apreciadores de vinhos. Principalmente os que estão começando; Como saber se o vinho é bom, antes de comprar?

Ninguém pode garantir que você vai gostar ou não de cada garrafa de vinho que comprar. Mas alguns conselhos para evitar um pouco as frustrações, podem ajudá-lo.

Se você está começando a si interessar pelo mundo do vinho, preste a atenção em algumas coisas importantes. Por exemplo: se você encontrar uma vinícola que faz um vinho que você gostou, porcure por outros vinhos que ela produz.

Se você acha que prefere vinhos feitos com uvas Chardonnay mais do que aqueles feitos com uvas Sauvignon Blanc, procure outros Chardonnays de outras vinícolas e peça recomendações para seus amigos desta uva.

Ou talvez você tenha se identificado com alguma região em especial da qual goste  - pode ser que goste mais dos vinhos da Espanha do que os da França.

Se você encontrar um Sommelier ou um garçon de restaurante de que goste de conversar, peça recomendações baseadas nos vinhos que já gostou. Pode pedir indicações para o Sommelier do Barrica de Carvalho, além das que temos publicadas neste blog.

Por ultimo, não tenha medo de ser franco sobre quanto está disposto a investir - ninguém quer perder tempo mostrando um vinho de R$ 100 se seu orçamento for apenas de R$ 50.

Esperamos que algumas analises de vinhos publicadas no blog e canal do youtube, também possam te ajudar.

Cheers!

quarta-feira, 10 de junho de 2020

O Vinho e a sua Geografia

Enografia é a Geografia do Vinho. A enografia trata de regiões vinícolas, vinhas, denominações de origem e vinhos do mundo.


Weinbau Schweiz – Helvetische Perlen bei Mondovino

A enografia e geografia do vinho


Enografia é a Geografia do Vinho. Para "Enografia" entendemos de fato o estudo dos vinhos de uma determinada região, bem definidos geograficamente, e sua relação com o solo, o clima, a posição das vinhas, o vinho e as práticas enológicas usadas localmente. Também devemos considerar a legislação sobre vinhos e relações humanas de natureza econômica, religiosa, gastronômica e cultural, que muitas vezes representam um fator essencial do "porquê" em um determinado local um determinado produto (vinho, mas também um produto típico da gastronomia local), é preparado de uma certa maneira ou possui algumas características organolépticas distintas.



A definição do Wikipedia também é bem parecida: é a ciência humana que estuda as propriedades dos vinhos de uma determinada região, definida geograficamente, e que se caracterizam pela relação com o solo, o clima, as castas, as práticas vitícolas e enológicas utilizadas nessa região, a legislação à que estão submetidos, bem como suas relações com o homem, sejam elas econômicas, religiosas, gastronômicas, culturais, etc.




O estudo do vinho e território

A enografia é uma ferramenta essencial para o treinamento do Sommelier, uma vez que esta disciplina estuda o vinho nas diferentes regiões do mundo e se relaciona com outros assuntos profissionais de estudo para o seu treinamento (como Análise Sensorial, princípios de Viticultura, princípios de enologia, serviço de vinhos, gestão da adega). A enografia também é importante para o contexto cultural de profissionais da gastronomia. É essencial para os produtores de vinho, pois descreve o ambiente em que a enologia vai atuar. A enografia é a base da maioria dos livros e guias de vinhos publicados.



Vinho no mundo

Aqui no blogue, a enografia será tratada de maneira extremamente profunda, com todas as videiras, as denominações de origem e os tipos de vinhos que eles fornecem.



quarta-feira, 3 de junho de 2020

Descomplicando a harmonização do vinho


Um bom vinho anda de mãos dadas com uma excelente comida. Na realidade, eles combinam tão bem que às vezes é difícil imaginar um sem o outro. Aqui estão algumas dicas úteis para combinar comida com vinho, desde os primeiros passos básicos até as combinações específicas de diferentes tipos de comida.

HARMONIA OU CONTRASTE?

Combinar comida com vinho é semelhante a criar uma obra de arte. Qualquer artista experiente lhe dirá que os dois princípios básicos com os quais uma composição equilibrada é criada são harmonia e contraste. 

Quando essa teoria é aplicada a uma combinação culinária, significa procurar um vinho com sabor semelhante à refeição selecionada (harmonia) ou exatamente o oposto (contraste). Por exemplo, um molho à base de creme, predominantemente doce e gorduroso, criará um bom contraste com um vinho de acidez levemente pronunciada, como um Sauvignon Blanc. Por outro lado, um Chardonnay cremoso com menor acidez criará um emparelhamento harmonioso. No final, ambos criam um bom equilíbrio e podem ser deliciosos, dependendo do gosto pessoal.

LEMBRE-SE DAS REGRAS BÁSICAS

Antes de prosseguir com as combinações mais específicas, há algumas diretrizes básicas que você deve ter em mente ao escolher um vinho que combine com a comida.

- O vinho deve ser mais ácido do que o alimento

- O vinho deve ser mais doce que a comida

- O vinho deve ter a mesma intensidade de sabor dos alimentos

- Os vinhos tintos são mais adequados para carnes salgadas

- Vinhos brancos combinam com carnes leves

- É melhor combinar vinho com molho do que com carne

- Vinhos brancos, espumantes e rosés geralmente criam combinações contrastantes

- Os vinhos tintos costumam criar combinações harmoniosas

O TRADICIONAL VINHO E QUEIJO

A primeira regra é procurar um vinho de igual intensidade com queijo. Vinhos intensos com maior teor alcoólico requerem queijos intensos e vice-versa. Dito isto, o queijo envelhecido deve sempre ser combinado com um vinho tinto encorpado. Um bom exemplo disso seria o emparelhamento de Cabernet Sauvignon e Parmesão. A chave neste caso é contrastar a gordura do queijo com os taninos do vinho.

A segunda regra, por outro lado, é combinar queijos saborosos, envelhecidos e mofados com vinhos doces. Pode parecer incomum, mas realmente funciona muito bem. A doçura do vinho equilibra o forte sabor e mofo do queijo, criando uma sensação geral e cremosa. Um exemplo seria um doce Traminer com um super forte Gorgonzola italiano.

Outro truque é combinar vinhos espumantes com queijos cremosos e macios, pois eles tendem a dissolver o queijo e eliminar a sensação macia.

VINHO E CARNE

Embora geralmente seja melhor parear vinho com molho, aqui estão algumas dicas para combiná-lo da maneira certa, de acordo com o tipo de carne.

Para uma carne mais magra, como um andador ou lombo, escolha um vinho tinto leve de corpo médio com acidez um pouco mais alta. Blaufrankisch e Merlot são bons exemplos. Para carne mais gordurosa, como bife, você deve escolher um vermelho mais forte e encorpado com mais taninos, como um Cabernet Sauvignon. O tanino do vinho ajudará a neutralizar a gordura da carne e equilibrar a refeição. 

Para o cordeiro, é aconselhável escolher os vinhos mais delicados. Geralmente os vermelhos de corpo médio vão bem um com o outro. No entanto, se você preferir um vinho mais ousado e encorpado, escolha um com um pouco menos de tanino do que o habitual. Lembre-se de que o cordeiro absorve muito bem o sabor do molho. Se o cordeiro é servido com o molho, isso significa ter que emparelhar o vinho com o molho.

As aves combinam bem com vários vinhos brancos leves e encorpados, rosés e até tintos encorpados. Alguns bons exemplos são Chardonnay e Riesling de carvalho. Este último funciona particularmente bem com carne mais escura, como o pato. Quanto aos vinhos tintos, uma boa opção para a maioria das aves é o delicado Pinot Noir. Uma boa regra a respeitar é a combinação de carne leve com vinho leve e vice-versa. Como o cordeiro, as aves também devem prestar atenção ao molho.

VINHO E PEIXE

Peixes magros, como robalo ou linguado, combinam bem com vinhos brancos frescos, especialmente vinhos espumantes. O peixe um pouco mais compacto, como a pescada ou a truta, deve ser combinado com o branco aromático de corpo encorpado ou de corpo médio. Dois exemplos excelentes são Chardonnay ou Riesling muito seco. Para os peixes mais carnudos, por exemplo, bife de atum ou salmão, geralmente são recomendados brancos encorpados ou vermelhos mais leves, como o Chardonnay, rosé seco ou branco Pinot Noir.


quarta-feira, 27 de maio de 2020

Blog, o retorno! Estamos de volta

Depois de seis anos, estamos de volta ao Blog Barrica de Carvalho e retornamos com esta noticia: Uma adega urbana na Torre Eiffel.

 

Fazer vinho na Torre Eiffel. É possível imaginar algo com mais orgulho francês? A idéia começou a fazer o seu caminho entre os sonhos na gaveta dos dois jovens parceiros no comando da Winerie Parisienne algum tempo atrás. E desde 2019 tem sido uma realidade. Quem visitar o famoso monumento parisiense hoje, símbolo do Ville Lumiere, terá facilmente a oportunidade de apreciar a ousada invenção da vinícola fundada em 2015 nos arredores de Paris, com a intenção de melhorar gradualmente as uvas que chegam de vinhedos da Ile de France, na zona rural a oeste da cidade. Não é por acaso que a vinícola urbana localizada em Montreuil nos últimos três anos trabalhou para desenvolver a viticultura na área imediatamente fora de Paris, cultivando uma área crescente (hoje existem 10 hectares cultivados com Chenin Blanc, Pinot Noir, Chardonnay e Merlot, se tornará mais de 20 no próximo ano) de terra na planície de Versalhes, a cerca de 25 quilômetros do centro da capital francesa.


O vinho da França após filoxera

Com a intenção de restaurar o contexto abruptamente quebrado pela epidemia de filoxera da segunda metade do século XIX, em uma área que por mais de seis séculos foi a região vinícola mais importante da França, hoje renasce graças à iniciativa das vinícolas jovens, que a Winerie Parisienne - no papel de sólida distribuidora de vinhos em restaurantes e bares parisienses - se preocupa em apoiar. Portanto, nessa direção, a última operação do grupo deve ser estruturada, sem dúvida, destinada a coletar o consentimento (e as despesas) dos turistas que chegam de todo o mundo para visitar a Torre Eiffel. Por mais cênico que seja, no entanto, o projeto também apóia os objetivos culturais da empresa, produzindo uvas Merlot do distrito de Yvelines.

Visitando a adega na Torre Eiffel

Visitando a vinícola, 58 metros de altura

A adega, totalmente equipada com tanques de fermentação e barris para envelhecimento, apesar do espaço reduzido ao mínimo, foi montada ao lado do restaurante La Bulle Parisienne. No início de outubro chegaram as uvas da primeira safra, que devem devolver cerca de 2000 a 3000 garrafas disponíveis para venda na próxima primavera. No momento, no entanto, a vinícola está aberta para visitantes que desejam aprender mais sobre o projeto e o renascimento da viticultura na Ilha de França. Além disso, no final da visita, os funcionários da Winerie Parisienne oferecem uma degustação dos vinhos que já distribui. Mas, para resolver dúvidas sobre a qualidade da produção - questionada por muitos detratores, também famosos no mundo do vinho -, será necessário ter paciência por mais alguns meses. Certamente, a ideia incorpora uma tendência, a de vinícolas urbanas cada vez mais numerosas em diferentes cidades do mundo, que apoia um desejo generalizado de experimentar experiências originais e interativas de comida e vinho, sem sair da cidade.


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Made in Grécia

Recentemente descobertos os maravilhosos vinhos Gregos, são uma das melhoras opções para os apreciadores. Com castas locais de altíssimo nível, e tintos e brancos de muita personalidade, o vinho grego vai muito além dos tradicionais Retsína.



 


 Vinícola Boutári

Fundado em 1879, Boutári é um dos melhores e mais tradicionais produtores de alta qualidade na Grécia, com vinhedos próprios em praticamente todas as boas regiões vinícolas do país. Boutári foi responsável por uma verdadeira revolução tecnológica que resgatou a boa imagem do vinho produzido na Grécia, colocando-se como o nome internacionalmente mais  conhecido deste país. Seus vinhos saborosos e cheios de personalidade utilizam as reputadas castas gregas e também uvas internacionais. O delicioso Neméa, produzido com a uva Agiorgítiko, lembra um bom Chianti e possui excelente relação qualidade/preço. Seus reputados Náoussa são estruturados e muito longevos, sempre referenciados entre os melhores vinhos gregos, sendo elaborados com a uva Xynómavro, que lembra a portuguesa Baga e a italiana Nebbiolo. o Sámos é uma verdadeira especialidade grega, um delicioso vinho de sobremesa elaborado na ilha de mesmo nome. São todos vinhos de muito caráter, verdadeiras surpresas que merecem ser descobertas.

Site da Vinícola: www.boutari.gr

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Champagne Barons de Rothschild


As três ramificações produtoras de vinhos da familia Rothschild - representados pelo Château Lafite-Rothschild, Château Mounton-Rothschild e Château Clarke - se uniram para criar uma casa de Champagne com vinhos de estilo único, que refletem toda a classe e aristocracia da familia Rothschild. Através de contratos de longo prazo com os proprietários de alguns dos melhores vinhedos Grands Crus e Premiers Crus da região, conseguem contar com uvas da mais alta qualidade, vinificadas em Reims sob a batuta da familia. Os vinhos mostram um estilo sofisticado e elegante, com uma destacada leveza e um delicioso toque cremoso no palato. Produzidos em quantidades limitadas, já nascem como um lançamento de enorme prestigio na região de Champagne.









Fonte: Vinci

terça-feira, 22 de abril de 2014

Luigi Bosca na Decanter


Jantar Harmonizado com Vinhos Luigi Bosca.

No ultimo 11 de abril, participamos de um jantar harmonizado com vinhos da Luigi Bosca. Uma ótima noite em um ambiente aconchegante entre a adega de vinhos da Decanter Belém.

Fundada em 1901 por Leoncio Arizu, a Bodega Luigi Bosca conta com uma extensa trajetória na industria vitivinícola da Argentina.

Os Arizu trabalharam sempre na procura da máxima expressão do vinho Argentino e foram protagonistas das grandes mudanças da industria vitivinícola Argentina. Baseados na experiencia ao longo dos anos, na constante e homogênea qualidade dos vinhos e uma busca permanente da excelência mediante a inovação, o dinamismo e a tecnologia avançada, conseguiram consolidar sua trajetória e expandir à nível internacional.
Como uma homenagem à terra de Mendonza e sua gente, dedicaram-se, durante mais de 110 anos, a interpretar a intenção da videira.
A Paixão de quatro gerações de uma mesma família, expressa na coleção da Bodega Luigi Bosca, demonstra o resultado de um esforço ambicioso exposto há mais de um século de poder expressar a versão mais completa da essência do vinho argentino. 

Foram degustados no total 4 rótulos da Vinícola. O Gala 3, um vinho branco das uvas Chardannay, Viogner e Risling, safra 2009; o Luigi Bosca Reserva Cabernet Sauvignon, safra 2009; o Luigi Bosca de Sangre, Cabernet Sauvignon, safra 2010; e o Gala 1, Malbec, Petit Verdot, Tannat, safra 2007. O jantar foi harmonizado com pratos elaborados pela Delicidade.

Indico também o Luigi Bosca Pinot Noir.

Mais informações da Vinicola, acesse o site:
www.luigibosca.com.ar




domingo, 6 de abril de 2014

Vinho Emagrece!!!

Uma boa noticia para os amantes do vinho. Vinho emagrece!Uma pesquisa realizada pela Universidade Navarra na Espanha, comprovou que tomar uma taça de vinho todos os dias pode ajudar a controlar o peso ou até mesmo emagrecer.Bebidas alcoólicas não eram recomendada para quem estava de dieta, mas com esse estudo tudo mudou. Essa pesquisa comprovou que vinho emagrece desde que seja tomado diariamente sem exageros é claro. Comparando com estudos antigos eles concluirão que pessoas que bebem bebida alcoólicas exageradamente engordava, mas aqueles que babeiam moderadamente emagreceram. Os pesquisadores da Universidade também disseram que o baixo consumo de álcool, principalmente o vinho, ajuda a emagrecer ao invés de engordar. Os pesquisadores também concluíram que o tipo de bebida alcoólica pode influenciar os efeitos que o álcool pode causar no organismo. Isso quer dizer que outros tipos de bebidas não podem dar os mesmos resultados que o vinho. Algumas pesquisas também relataram que pessoas que bebem socialmente tem menos riscos de desenvolver diabetes. As calorias contidas no álcool são absorvidas pelo o organismo e são eliminadas rapidamente. O Fórum Científico Internacional de Pesquisa em Álcool concordou com quase todas descobertas feitas pelo o estudo. Agora que percebeu que o vinho emagrece você pode incluir ele na sua dieta, o vinho não apenas emagrece mais também pode proporcionar vários benefícios a saúde como proteger o coração até mesmo prevenir o câncer.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

As sensações das olivas



Você já pensou em fazer uma degustação de azeites? Pois é, não são apenas os vinhos que podem ser degustados. Cada azeite possui uma personalidade diferente, de acordo com a oliva e a região onde foi feito. O azeite faz parte dos hábitos mediterrâneos há mais de 6 mil anos, desde os antigos egípcios. Suas propriedades benéficas para a saúde são inúmeras, ajudando na digestão, na lubrificação das mucosas do corpo e auxiliando nos níveis de colesterol.
Mas como degustar um azeite? Quais são os métodos para avaliar sua qualidade?
A principal e primeira maneira de se qualificar o azeite é através da sua acidez. Quanto menor a acidez do azeite, melhor e mais fino ele será. O azeite virgem possui uma acidez de até no máximo 2%, enquanto o extravirgem não pode passar de 0,8% de acidez. Outra coisa a ser analisada é a cor da embalagem. O aconselhável é que o azeite esteja engarrafado em embalagens escuras, já que a exposição à luz oxida o óleo. Dê preferência para garrafas e não latas, pois o ponto de solda das latas também pode oxidar o produto.Antes de tudo, vamos quebrar alguns paradigmas: diferentemente do que a maioria pensa, a degustação do azeite é mais eficiente quando não é acompanhada de nenhum alimento ou bebida, justamente para não afetar a percepção do sabor. Por isso, nada de pão na degustação! Outro mito é avaliar a cor do azeite. O visual do óleo, na verdade, não é tão importante para determinar a qualidade. Algumas pessoas acham que quanto mais verde, melhor. Na realidade, um azeite mais verde só significa que foi feito com olivas menos maduras. Agora vem a melhor parte: como se faz a degustação? Uma degustação de azeites deve ser feita preferencialmente pela manhã, pois é o período em que os sentidos estão mais aguçados. O ritual começa limpando o paladar com uma fatia de maçã verde. No caso de haver mais de um tipo de azeite, comece pelo mais suave, e repita a limpeza para cada degustação.
Coloque cerca de 20ml de azeite em um copo de vidro. Tampe a superfície com uma mão e segure a base do copo com a outra, por cerca de um minuto. Isso fará com que o azeite fique na temperatura ideal para você sentir seu aroma e sabor (cerca de 28ºC). Logo depois, aspire os odores do azeite, procurando identificá-los. Eles podem nos lembrar diversos aromas, como grama cortada, frutos secos, nozes ou notas cítricas. Após sentir o aroma, coloque uma pequena quantidade de azeite na boca. Aspire um pouco de ar (o oxigênio ajuda a perceber todos os sabores do azeite) e espalhe o óleo por toda a boca, tentando identificar os gostos que ele proporciona. Então, você pode cuspir ou engolir o azeite. Se cuspir, perceberá que alguns sabores diferentes continuarão na boca, e eles também devem ser analisados. Se engolir, analise a sensação que sentir na garganta. Quanto mais picante for um azeite, mais ele possui antioxidantes, substâncias benéficas à saúde. Para escolher seu azeite, opte pelos extravirgens. As principais nacionalidades são Espanha, Portugal, Itália e Grécia. Cada país tem olivas e terroirs diferentes. A Espanha, por exemplo, possui tanto o de Picual (de sabor mais intenso e amargo) quanto o de Cuquillo (com um toque cítrico e paladar denso). Experimente cada um, e descubra seu favorito


Fonte: Winelands

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



Dois compradores de grandes redes varejistas britânicas e jornalistas da França e da Alemanha cumprem agenda na região antes de curtirem carnaval brasileiro

Contrariando o dito popular de que o Brasil para no carnaval e só se pensa em diversão, o Wines of Brasil, projeto do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), está pegando carona na festa para fazer negócios. Dois compradores das maiores redes varejistas de vinhos do Reino Unido além de dois jornalistas da França e um da Alemanha estão circulando pela Serra Gaúcha esta semana seguindo para São Paulo e Rio de Janeiro na sequência, para assistir aos desfiles de Carnaval.

“Aproveitamos o carnaval como uma plataforma de relacionamento. Como é a primeira vez que eles vêm ao país, estamos oferecendo uma experiência de Brasil, mostrando que nossos vinhos são tão bons quanto nossas principais atrações conhecidas mundialmente”, observa a diretora de Promoção do Ibravin, Andreia Gentilini Milan.

Por representarem empresas diferentes, os compradores Nick Room, da Waitrose Limited, e Lyndsey Spellman, da Cambridge Merchants Ltd, cumprem agendas individuais. Entre esta segunda, dia 4, até quinta-feira, 7 de fevereiro, cada um visitará nove vinícolas da Serra Gaúcha abrangendo cinco diferentes cidades, e participarão de seis painéis de degustação com a presença de empresas da Campanha Gaúcha.

Os jornalistas Denis Saverot e Corinne Lefort, escrevem para a revista francesa La Revue du Vin de France e fazem o programa de rádio In Vino. Jens Priewe, por sua vez, é colaborador dos jornais alemães Feinschmecker e Frankfurter Allgemeine Zeitung. A agenda também é consistente, com visita e degustação de vinhos de 14 diferentes empresas também até esta quinta-feira.

A partir do final de semana os visitantes recebem o merecido prêmio pela incursão intensiva na região. Os compradores britânicos e o jornalista alemão assistirão aos desfiles das escolas cariocas com todas as mordomias no camarote da Apex-Brasil. Garrafas de espumante baby presenteadas pela Vinícola Aurora, embalados com uma tag e um cartão postal darão as boas vindas ainda no quarto do hotel. O mimo é apenas um aquecimento para o camarote, que terá espumantes à vontade servidos aos convidados. Já os jornalistas franceses assistirão ao espetáculo em São Paulo, no camarote Vinhos do Brasil, que este ano patrocina a escola Vai Vai.


Fonte: Ibravin

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Carnaval na Alemanha é promovido com vinhos brasileiros

Durante o mês de fevereiro, a Kaufhof, maior rede varejista do país, faz campanha comercial oferecendo a degustação de 11 rótulos nacionais
 
Na Alemanha, o carnaval também será comemorado com vinhos brasileiros na taça. Desde 
o início do mês a Galeria Kaufhof está promovendo degustações de 11 rótulos 
verde-amarelos em suas lojas. A Kaufhof é a maior rede varejista alemã, com 
130 anos de história, 137 unidades nas principais cidades do país e faturamento 
anual de 3,5 bilhões de euros.
 
A ação compreende também a distribuição de um encarte comercial com vinhos e 
outros produtos brasileiros a fim de estimular a vendas destes artigos. As degustações serão
 realizadas ao longo de todo o mês de forma itinerante passando por cinco lojas da rede nas
 cidades de Frankfurt, Colônia, Dusseldorf, Hamburgo e Berlim. E os clientes que adquirirem
 mais de uma garrafa recebem de brinde uma icebag. “Esta é uma ótima oportunidade de 
divulgação para os vinhos brasileiros entre os consumidores alemães”, afirma Ana Paula
 Kleinowski, analista de promoção do Wines of Brasil. Inicialmente planejada como piloto, 
a ação está tendo excelente retorno, tanto que a empresa já  planeja repetir a experiência
 em outubro, incluindo a degustação de outros itens do Brasil.
 
O alinhamento para viabilizar a promoção começou no ano passado, após participação do
 projeto Wines of Brasil na ProWein, maior feira vinícola da Alemanha, considerada 
uma das mais importantes para negócios neste segmento na Europa. O Wines of Brasil é 
 um projeto do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Apex-Brasil (Agência
 Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
 
As degustações foram organizadas pelos importadores locais da Miolo, Salton, Pizzato e 
Casa Valduga. Os produtos disponíveis nas lojas são:
 
Miolo - Brut Millesimé, Lote 43, Quinta do Seival e a linha Family Vineyards (três variedades)
Casa Valduga - Sauvignon Blanc e Duetto Cabernet/Merlot 
Pizzato - Pizzato Tannat e Fausto Tannat
Salton - Espumante Flowers
 
Fonte: Wines of Brasil

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Campanha Promocional e Projeto Setorial são as duas primeiras ações para ampliar o consumo de vinhos no País


Campanha
 




Iniciativas têm como meta aumentar o consumo de vinhos no Brasil de 1,9 litro para 2,5 litros per capita até o final de 2016.

2013 é o ano do Vinho! E o motivo é muito simples: o acordo de cooperação entre o setor vitivinícola, os supermercadistas e as importadoras para estimular o mercado de vinhos finos e o consumo de produtos nacionais já está sendo colocado em prática e tem tudo para ampliar o consumo de vinho no Brasil ainda este ano.

O Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho, formado por representantes da ABRAS, A.B.B.A, ABRABE, UVIBRA E IBRAVIN, apresentou nesta terça-feira, dia 22, as primeiras ações para implementação do acordo de cooperação firmado no ano passado, que tem como meta aumentar o consumo de vinhos no Brasil de 1,9 litro para 2,5 litros per capita até o final de 2016. Em conjunto, todos os elos da Cadeia do Vinho têm ainda como meta ampliar a venda de vinhos finos brasileiros de 19 para 40 milhões de litros em quatro anos. Mas o foco do grupo será fazer a categoria vinhos crescer como um todo, ganhando a preferência do consumidor brasileiro.

Campanha: “No Verão, vá de Vinho Branco”
Para começar essa empreitada o Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho decidiu lançar uma campanha promocional dos vinhos brancos no varejo, visando aumentar o consumo desses itens em 20% especialmente neste início de ano (Verão 2013 – janeiro a março).

Como no Brasil, o consumo de vinho costuma estar relacionado ao frio ou a datas comemorativas, a proposta da campanha é associar o verão, o sol, ao vinho branco, daí todos os materiais terem um grande sol amarelo-alaranjado estilizado em fundo de garrafa (de vinho, claro!).

Como o vinho branco é uma bebida leve, refrescante e aromática que combina perfeitamente com praia, happy hour e frutos do mar, a proposta é mostrar, por meio da campanha promocional em supermercados, que essa é uma excelente opção de compra de bebidas para o verão. Os materiais da campanha (cartazes de preço, sinalizador de ilha, tag de garrafa, régua de gôndola e stopper) estarão distribuídos nos pontos de venda, mas as empresas participantes podem complementar a campanha com promoções próprias.

Inicialmente, já aderiram à campanha mais de 20 lojas de supermercados em Porto Alegre e 30 em São Paulo, e as adesões estão em andamento. No Rio Grande do Sul já estão confirmadas as participações das redes Pão de Açúcar, Carrefour, Zaffari, Rissul e Walmart (Big e Nacional). Em São Paulo, Pão de Açúcar, Carrefour, Extra e Walmart também aderiram à promoção.

Projeto Setorial: Conhecendo os Vinhos do Brasil
Para vender mais vinho é preciso aproximar ainda mais produtores (principalmente os pequenos e médios) e os varejistas. Essa é a proposta do projeto Conhecendo os Vinhos do Brasil, cuja primeira edição acontece de 31 de janeiro a 3 de fevereiro deste ano na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul.

Trata-se de uma missão comercial, com rodadas de negócio, para integrar compradores de supermercados, convidados pela ABRAS, ABRABE E A.B.B.A, e produtores convidados pelas entidades vitivinícolas brasileiras, UVIBRA e IBRAVIN. Já está confirmada a participação de 50 vinícolas e cerca de 50 compradores de diversas redes e importadoras do País.

Outras ações
O Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho continuará trabalhando para implementar outras ações ao longo do ano. Entre as atividades já programadas está em andamento a discussão para criação do Fundo de Promoção e Ordenamento do Mercado Vitivinicola no Brasil, no âmbito da Câmara Setorial da Viticultura, Vinhos e Derivados, órgão consultivo junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília e que congrega todas as entidades participantes do Acordo firmado em 19 de outubro. A previsão inicial é que este trabalho seja concluído durante este ano, quando seria proposta formalmente a criação do fundo, através de legislação específica.
 
Fonte: Ibravin

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Rolhas de Cortiça

Muitas pessoas me perguntam como são feitas as rolhas de cortiça. Hoje estão surgindo no mercado outras opções de rolhas e em breve será um luxo reservado para poucas e caras garrafas, com rolha de cortiça. 
Portugal produz 60% da produção mundial, seguido de Espanha e Itália. Pequenas parcelas procedem de Marrocos, Argélia e Tunísia.

O problema é: uma vez plantada a planta, é preciso esperar cerca de 25 anos para uma cortiça de boa qualidade. De fato, os sobreiros começam a produzir depois de 15/20 anos, mas a primeira cortiça (chamada de cortiça macho) que vem retirada é de péssima qualidade: ela volta a crescer depois de 9/12 anos, chegando a 5 cm de espessura, sem as irregularidades e defeitos do primeiro ciclo. Nesta altura a cortiça fêmea está pronta para ser cortada, operação que é efetuada manualmente, para evitar danos para a arvore.

Como são produzidas as rolhas? Abaixo segue algumas fotos e comentários para esclarecer


O ano de vida da planta é marcado no tronco, de modo que cada árvore não seja cortada na hora errada.


A fase do corte é a mais delicada. É retirado somente o felogênio, deixando intactos os extratos sucessivos para não prejudicar o recrescimento. A operação é feita rigorosamente à mão e golpes de machado.


 Assim aparecem as cascas logo depois de serem cortadas. Em geral, as empresas maiores as guardam logo em um ambiente protegido para evitar a contaminação indesejada.


As cortiças passam em um fervedor, que, simultaneamente, as desinfeta, as limpa e as torna mais elásticas.


 Depois da ebulição, as cascas, são prensadas, esticadas e submetidas a uma primeira seleção. As sobras da produção serão usadas para as rolhas técnicas: feitas de lascas de serragem coladas e prensadas.


 É a hora da perfuração, a fase crucial: há que escolher as melhores partes da cortiça para "extrair" as rolhas.


A primeira seleção é feita com um leitor óptico. Um jato de ar vai dividir as rolhas conforme qualidade e medidas.


A segunda e final seleção é feita manualmente. As rolhas feitas de um único pedaço de cortiça são divididas por tamanho (altura), porosidade e eventuais pequenas lesões. Cada fabricante pode ter até cinco variedades diferentes no catálogo de uma rolha mono-peça variando de um custo mínimo de 0,20 centavos a 1,50 centavos de dólar por garrafas.


 
 
Fonte: Wineanorak

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Trapiche Reserva



Uma das maiores vinícolas da Argentina, responsável pela divulgação e expansão da oferta de varietais, introduziu uma nova linha de vinhos.

Trapiche não apenas Malbec. A tendência de toda uma indústria próspera que continua a crescer, apesar do já cresceu varietal, adaptou e está valorizando a diversidade. Este panorama foi possível graças a um generoso 'terroir' onde o clima permite e o solo, facilita a adaptação das melhores uvas do mundo. Daniel Pi (enólogo) e sua equipe foram capazes de tirar o máximo proveito dessa tendência e apresentou um novo segmento: a Reserva Trapiche. Há seis opções: Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Pinot Noir, Syrah e Chardonnay. Passando por carvalho, entre 6 e 12 meses, o que lhes deu mais equilíbrio. Já estão à venda em supermercados e lojas de vinho da Argentina.



Fonte: El Conocedor

domingo, 20 de janeiro de 2013

Bolinho de Feijoada

Veja como preparar o bolinho recheado com couve e servido com geleia de pimenta


Faça sucesso com um bolinho de feijoada Bete Duarte/Agencia RBS
Foto: Bete Duarte / Agencia RBS
Uma delícia de aperitivo para acompanhar uma cerveja bem gelada, o bolinho de feijoada recheado com couve é a sugestão para o final de semana. Você vai fazer bonito com os familiares e amigos. A receita foi desenvolvida pela chef Letícia Silva, professora do curso de cozinheiro do Senac de Porto Alegre.


BOLINHO DE FEIJOADA RECHEADO COM COUVE
500g de feijoada pronta
100g de farinha de mandioca
25g de polvilho azedo
2 folhas de couve manteiga
Geleia de pimenta 150g de pimenta biquinho
100g de açúcar
100g de água
1 colher (sopa) de glucose de milho ou Karo
1 colher (sopa) de suco de limão
Modo de fazer
1. Desfie as carnes e processe junto com o feijão.
2. Leve até a frigideira e agregue a farinha de mandioca, aos poucos, mexendo até que comece a soltar do fundo da frigideira.
3. Deixe essa massa esfriar.
4. Sobre uma superfície lisa coloque a massa e agregue o polvilho azedo.
5. Vá amassando até poder bolear.
6. Pese porções de 30g cada.
7. Corte a couve em tiras bem fininhas.
8. Recheie os bolinhos com a couve e boleie os bolinhos.
9. Frite em óleo abundante.
10. Para a geleia, escorra a pimenta biquinho.
11. Junte o açúcar, a água, a glucose e o suco de limão.
12. Leve ao fogo e cozinhe até ponto de fio.
13. Esfrie e sirva.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

As Denominações de Origem no Brasil


As Denominações de Origem são essenciais para o desenvolvimento da viticultura brasileira? Há dez anos o Brasil tinha sua primeira Indicação Geográfica criada, o Vale dos Vinhedos. Temos visto a partir daí o surgimento de uma sequência de outras Indicações, não somente para regiões vinícolas, mas para outros produtos oriundos do setor agropecuário. No ano passado, o Vale dos Vinhedos, deu um passo a mais e conquistou junto ao INPI o registro de Denominação de Origem. Outras regiões, como Pinto Bandeira, estão buscando o mesmo.

Foto 1: DO Vale dos Vinhos - Vinhedo da Miolo (Foto: web)

As Indicações geográficas no Brasil seguem os moldes da Europa. O conceito vem de lá, e a proposta é de se obter produtos genuínos, com procedência certificada, com um padrão mínimo de qualidade. Estas IGs possuem um regulamento que determina normas de produção, fiscaliza, e oferece apoio institucional, principalmente aos pequenos produtores. Para ostentar e se beneficiar do nome da região, o vinho deve então respeitar todas as normas de produção, desde o vinhedo até o engarrafamento. Tudo isto gera certa burocracia e onerosidade ao produto final. Como existem empresas de diferentes propostas e tamanhos que coabitam em uma mesma região, conflitos são quase inevitáveis.
Uma das premissas da DO é criar produtos genuínos, e aí entra uma questão levantada pelo escritor e crítico de vinhos Oz Clarke quando esteve em sua última visita ao Brasil. Em entrevista, ele se refere ao fato da DO Vale dos Vinhedos permitir apenas a uva Merlot como varietal. Por ser uma região de colonização italiana, especialmente da região do Trento, ele gostaria de ver uma variedade de lá como sendo emblemática. Ele cita a uva Teroldego, produzida por algumas vinícolas, e uma série de variedades que foram trazidas pelos imigrantes italianos, mas que foram esquecidas no tempo.

Foto 2: DOCG Vino Noble di Montepulciano - Itália (Foto: web)
Limitar a produção em três, duas ou até mesmo em uma variedade de uva numa região cria uma identidade, mas tira a liberdade do produtor e o deixa vulnerável às flutuações do mercado. A Merlot, embora que resulte em grandes vinhos, nada tem de original. É produzida em todas as regiões do mundo. Será que precisamos ser tão restritivos? Dentro de tantas variedades existentes e que ainda não foram testadas, limitar o cultivo em uma ou duas? Precisamos seguir à risca o modelo Europeu, que, diga-se de passagem, encontra-se em decadência?
Temos uma história recente e me parece que temos muito a aprender ainda. Será que o consumidor brasileiro, acostumado a comprar variedade ou marca, irá comprar a ideia de uma região, como quando compra um Borgonha? Na Europa houve uma grande reforma das DOs no ano de 2010 visando simplificar o sistema, tornando-o menos burocrático e mais competitivo, visto que algumas delas não gozam de reputação e carecem de recursos financeiros até mesmo para seu autocontrole e sua promoção. Muitas delas estão em via de desaparecimento. O Brasil, no entanto, está adotando este modelo Europeu mesmo tendo uma carga tributária enorme e sofrendo uma concorrência desleal com os vinhos importados.
As circunstâncias não são muito favoráveis para geração de mais burocracia e onerosidade para o vinho nacional. Isso é visível pelo pequeno número de vinhos com DO no Vale dos Vinhedos, que dever ser menos de 10% da produção total. O restante são vinhos elaborados com uvas procedentes de outras regiões, ou que não seguem as normas pré-estabelecidas. Na teoria uma DO é muito bom, desde que ela possa ser justificável para o consumidor no plano qualitativo, e para o produtor, no plano comercial.


Fonte: Winetag
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Entre vinhos e queijos

Por que essa combinação é tão perfeita?


Se existe uma verdade absoluta aceita no mundo do vinho, é que vinhos e queijos são uma combinação criada pelos Deuses. É também o clichê gastronômico mais famoso, que até mesmo quem não conhece ou gosta da bebida já ouviu falar inúmeras vezes. O interessante é que ninguém sabe dizer muito bem o motivo da harmonização ser tão boa assim. Será que tem, de fato, uma explicação científica através da composição do vinho e dos queijos que explique tal fama, ou será que o queijo tem apenas um Relações Públicas melhor do que, sei lá, a castanha?

Felizmente, existe sim uma razão técnica para esta tão requisitada harmonização, e o segredo está nos taninos. Esta é outra palavra que quem gosta de vinhos fala ou escuta bastante, mas poucos também sabem o que exatamente é o tanino.
Não vou entrar em detalhes sobre os tipos de taninos, suas composições, etc, pois não é o objetivo deste artigo transformar este momento numa aula de química. Entretanto, podemos dizer que taninos são um conjunto de compostos químicos no vinho que impactam quase em tudo na bebida, inclusive sua coloração e envelhecimento. O tanino é um composto natural da uva e é também adicionado ao vinho durante seu envelhecimento na barrica. É ele o responsável pela sensação amarga na língua ao tomar um gole da bebida. Quanto mais tânico é o vinho, mais predominante será a sensação.
Então, o que tudo isso tem a ver com queijo? Simples. Os taninos são “amaciados” por alimentos gordurosos e com alta concentração de proteína. Existe alguma coisa com mais gordura e proteína do que queijo? O queijo, quando combinado corretamente, suaviza a sensação de amargura do vinho causada pelos taninos.
Isso não quer dizer, entretanto, que qualquer queijo combina com qualquer vinho, pois ambos podem apresentar variedade e complexidade gigantescas. É também interessante notar que, assim como o vinho pode apresentar características específicas de seu “terroir”, fenômeno semelhante acontece no queijo. O leite fermentado usado para sua produção, seja ele de qual tipo for, tem particularidades diferentes dependendo de onde e como foi produzido. Talvez devessemos começar a chamar isso de 'pastoir'. O que acham?

Reforçando, não pense que a harmonização entre queijo e vinho é fácil. Não pretendo criar aqui um guia para tal, até porque, quando se trata de harmonização, todo mundo tem sua própria opinião e as regras nem sempre são muito bem definidas. Você encontra facilmente pela web vários especialistas dando suas dicas de quais queijos combinam com quais vinhos, então prefiro deixar tal responsabilidade para eles.
Como falei, a crescente variedade de ambos os produtos nos dá incontáveis possibilidades de combinação. Aliás, é até um mistério o motivo dessa parceria ser tão famosa, já que a dificuldade e chances de uma escolha desastrosa são altas.
Os queijos podem ser cremosos, duros, moles, frescos, curados, azuis, tipo suíço, mais suaves, além de uma série de outras particularidades. Combine isso com a quase infinita diversidade de vinhos, e a coisa complica bastante. Porém, se feita corretamente, a harmonização é certa de agradar até o paladar mais exigente. Afinal, não é a toa que existe um velho ditado na França que diz: 'Para vender vinho, sirva queijo'.

Fonte: Winetag