segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lidio Carraro Vinicola Boutique utiliza tecnologia para substituir agrotóxicos

De forma pioneira, vinhedo da Lidio Carraro Vinicola Boutique em Encruzilhada do Sul, na serra do sudeste do Rio Grande do Sul, usou a tecnologia na safra 2010. O enólogo Juliano Carraro observa que percebeu uma série de vantagens qualitativas tais como sanidade e maior consistência das uvas. "O choque térmico estimula a maior concentração de resveratrol, um polifenol que pode ser encontrado principalmente nas sementes de uvas, na película das uvas pretas e no vinho tinto".





Descoberta no Chile por Florencio Lazo, a tecnologia foi testada por dois anos no Rio Grande do Sul pelo enólogo Mario Geisse, diretor técnico da vinicola Casa Silva e também proprietário da Cave Geisse, em Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha. O funcionamento da tecnologia é simples e fácil de manusear. Uma máquina rebocada por uma trator lança um ar quente, a cerca de 150o.C e a 200 km/h, nas plantas, utilizando um sistema de combustão de gás liquefeito de petróleo (GLP). Segundo explicou Juliano, a máquina custa em média R$ 110 mil e, inicialmente, o custo da produção é mais alto.
A nova tecnologia ainda possui beneficios extras tanto para a saúde  dos trabalhadores, como para o meio ambiente, pois reduz o uso de água e preserva o lençol freático, além de representar queda nos custos de produção em médio prazo.
Já esta disponivel o Dádivas Pinot Noir e o Chardonnay safra 2010, de uvas cultivadas no sistema Lazo TPC. Vale a pena a experiência!!!

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