segunda-feira, 12 de maio de 2014

Made in Grécia

Recentemente descobertos os maravilhosos vinhos Gregos, são uma das melhoras opções para os apreciadores. Com castas locais de altíssimo nível, e tintos e brancos de muita personalidade, o vinho grego vai muito além dos tradicionais Retsína.



 


 Vinícola Boutári

Fundado em 1879, Boutári é um dos melhores e mais tradicionais produtores de alta qualidade na Grécia, com vinhedos próprios em praticamente todas as boas regiões vinícolas do país. Boutári foi responsável por uma verdadeira revolução tecnológica que resgatou a boa imagem do vinho produzido na Grécia, colocando-se como o nome internacionalmente mais  conhecido deste país. Seus vinhos saborosos e cheios de personalidade utilizam as reputadas castas gregas e também uvas internacionais. O delicioso Neméa, produzido com a uva Agiorgítiko, lembra um bom Chianti e possui excelente relação qualidade/preço. Seus reputados Náoussa são estruturados e muito longevos, sempre referenciados entre os melhores vinhos gregos, sendo elaborados com a uva Xynómavro, que lembra a portuguesa Baga e a italiana Nebbiolo. o Sámos é uma verdadeira especialidade grega, um delicioso vinho de sobremesa elaborado na ilha de mesmo nome. São todos vinhos de muito caráter, verdadeiras surpresas que merecem ser descobertas.

Site da Vinícola: www.boutari.gr

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Champagne Barons de Rothschild


As três ramificações produtoras de vinhos da familia Rothschild - representados pelo Château Lafite-Rothschild, Château Mounton-Rothschild e Château Clarke - se uniram para criar uma casa de Champagne com vinhos de estilo único, que refletem toda a classe e aristocracia da familia Rothschild. Através de contratos de longo prazo com os proprietários de alguns dos melhores vinhedos Grands Crus e Premiers Crus da região, conseguem contar com uvas da mais alta qualidade, vinificadas em Reims sob a batuta da familia. Os vinhos mostram um estilo sofisticado e elegante, com uma destacada leveza e um delicioso toque cremoso no palato. Produzidos em quantidades limitadas, já nascem como um lançamento de enorme prestigio na região de Champagne.









Fonte: Vinci

terça-feira, 22 de abril de 2014

Luigi Bosca na Decanter


Jantar Harmonizado com Vinhos Luigi Bosca.

No ultimo 11 de abril, participamos de um jantar harmonizado com vinhos da Luigi Bosca. Uma ótima noite em um ambiente aconchegante entre a adega de vinhos da Decanter Belém.

Fundada em 1901 por Leoncio Arizu, a Bodega Luigi Bosca conta com uma extensa trajetória na industria vitivinícola da Argentina.

Os Arizu trabalharam sempre na procura da máxima expressão do vinho Argentino e foram protagonistas das grandes mudanças da industria vitivinícola Argentina. Baseados na experiencia ao longo dos anos, na constante e homogênea qualidade dos vinhos e uma busca permanente da excelência mediante a inovação, o dinamismo e a tecnologia avançada, conseguiram consolidar sua trajetória e expandir à nível internacional.
Como uma homenagem à terra de Mendonza e sua gente, dedicaram-se, durante mais de 110 anos, a interpretar a intenção da videira.
A Paixão de quatro gerações de uma mesma família, expressa na coleção da Bodega Luigi Bosca, demonstra o resultado de um esforço ambicioso exposto há mais de um século de poder expressar a versão mais completa da essência do vinho argentino. 

Foram degustados no total 4 rótulos da Vinícola. O Gala 3, um vinho branco das uvas Chardannay, Viogner e Risling, safra 2009; o Luigi Bosca Reserva Cabernet Sauvignon, safra 2009; o Luigi Bosca de Sangre, Cabernet Sauvignon, safra 2010; e o Gala 1, Malbec, Petit Verdot, Tannat, safra 2007. O jantar foi harmonizado com pratos elaborados pela Delicidade.

Indico também o Luigi Bosca Pinot Noir.

Mais informações da Vinicola, acesse o site:
www.luigibosca.com.ar




domingo, 6 de abril de 2014

Vinho Emagrece!!!

Uma boa noticia para os amantes do vinho. Vinho emagrece!Uma pesquisa realizada pela Universidade Navarra na Espanha, comprovou que tomar uma taça de vinho todos os dias pode ajudar a controlar o peso ou até mesmo emagrecer.Bebidas alcoólicas não eram recomendada para quem estava de dieta, mas com esse estudo tudo mudou. Essa pesquisa comprovou que vinho emagrece desde que seja tomado diariamente sem exageros é claro. Comparando com estudos antigos eles concluirão que pessoas que bebem bebida alcoólicas exageradamente engordava, mas aqueles que babeiam moderadamente emagreceram. Os pesquisadores da Universidade também disseram que o baixo consumo de álcool, principalmente o vinho, ajuda a emagrecer ao invés de engordar. Os pesquisadores também concluíram que o tipo de bebida alcoólica pode influenciar os efeitos que o álcool pode causar no organismo. Isso quer dizer que outros tipos de bebidas não podem dar os mesmos resultados que o vinho. Algumas pesquisas também relataram que pessoas que bebem socialmente tem menos riscos de desenvolver diabetes. As calorias contidas no álcool são absorvidas pelo o organismo e são eliminadas rapidamente. O Fórum Científico Internacional de Pesquisa em Álcool concordou com quase todas descobertas feitas pelo o estudo. Agora que percebeu que o vinho emagrece você pode incluir ele na sua dieta, o vinho não apenas emagrece mais também pode proporcionar vários benefícios a saúde como proteger o coração até mesmo prevenir o câncer.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

As sensações das olivas



Você já pensou em fazer uma degustação de azeites? Pois é, não são apenas os vinhos que podem ser degustados. Cada azeite possui uma personalidade diferente, de acordo com a oliva e a região onde foi feito. O azeite faz parte dos hábitos mediterrâneos há mais de 6 mil anos, desde os antigos egípcios. Suas propriedades benéficas para a saúde são inúmeras, ajudando na digestão, na lubrificação das mucosas do corpo e auxiliando nos níveis de colesterol.
Mas como degustar um azeite? Quais são os métodos para avaliar sua qualidade?
A principal e primeira maneira de se qualificar o azeite é através da sua acidez. Quanto menor a acidez do azeite, melhor e mais fino ele será. O azeite virgem possui uma acidez de até no máximo 2%, enquanto o extravirgem não pode passar de 0,8% de acidez. Outra coisa a ser analisada é a cor da embalagem. O aconselhável é que o azeite esteja engarrafado em embalagens escuras, já que a exposição à luz oxida o óleo. Dê preferência para garrafas e não latas, pois o ponto de solda das latas também pode oxidar o produto.Antes de tudo, vamos quebrar alguns paradigmas: diferentemente do que a maioria pensa, a degustação do azeite é mais eficiente quando não é acompanhada de nenhum alimento ou bebida, justamente para não afetar a percepção do sabor. Por isso, nada de pão na degustação! Outro mito é avaliar a cor do azeite. O visual do óleo, na verdade, não é tão importante para determinar a qualidade. Algumas pessoas acham que quanto mais verde, melhor. Na realidade, um azeite mais verde só significa que foi feito com olivas menos maduras. Agora vem a melhor parte: como se faz a degustação? Uma degustação de azeites deve ser feita preferencialmente pela manhã, pois é o período em que os sentidos estão mais aguçados. O ritual começa limpando o paladar com uma fatia de maçã verde. No caso de haver mais de um tipo de azeite, comece pelo mais suave, e repita a limpeza para cada degustação.
Coloque cerca de 20ml de azeite em um copo de vidro. Tampe a superfície com uma mão e segure a base do copo com a outra, por cerca de um minuto. Isso fará com que o azeite fique na temperatura ideal para você sentir seu aroma e sabor (cerca de 28ºC). Logo depois, aspire os odores do azeite, procurando identificá-los. Eles podem nos lembrar diversos aromas, como grama cortada, frutos secos, nozes ou notas cítricas. Após sentir o aroma, coloque uma pequena quantidade de azeite na boca. Aspire um pouco de ar (o oxigênio ajuda a perceber todos os sabores do azeite) e espalhe o óleo por toda a boca, tentando identificar os gostos que ele proporciona. Então, você pode cuspir ou engolir o azeite. Se cuspir, perceberá que alguns sabores diferentes continuarão na boca, e eles também devem ser analisados. Se engolir, analise a sensação que sentir na garganta. Quanto mais picante for um azeite, mais ele possui antioxidantes, substâncias benéficas à saúde. Para escolher seu azeite, opte pelos extravirgens. As principais nacionalidades são Espanha, Portugal, Itália e Grécia. Cada país tem olivas e terroirs diferentes. A Espanha, por exemplo, possui tanto o de Picual (de sabor mais intenso e amargo) quanto o de Cuquillo (com um toque cítrico e paladar denso). Experimente cada um, e descubra seu favorito


Fonte: Winelands

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



Dois compradores de grandes redes varejistas britânicas e jornalistas da França e da Alemanha cumprem agenda na região antes de curtirem carnaval brasileiro

Contrariando o dito popular de que o Brasil para no carnaval e só se pensa em diversão, o Wines of Brasil, projeto do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), está pegando carona na festa para fazer negócios. Dois compradores das maiores redes varejistas de vinhos do Reino Unido além de dois jornalistas da França e um da Alemanha estão circulando pela Serra Gaúcha esta semana seguindo para São Paulo e Rio de Janeiro na sequência, para assistir aos desfiles de Carnaval.

“Aproveitamos o carnaval como uma plataforma de relacionamento. Como é a primeira vez que eles vêm ao país, estamos oferecendo uma experiência de Brasil, mostrando que nossos vinhos são tão bons quanto nossas principais atrações conhecidas mundialmente”, observa a diretora de Promoção do Ibravin, Andreia Gentilini Milan.

Por representarem empresas diferentes, os compradores Nick Room, da Waitrose Limited, e Lyndsey Spellman, da Cambridge Merchants Ltd, cumprem agendas individuais. Entre esta segunda, dia 4, até quinta-feira, 7 de fevereiro, cada um visitará nove vinícolas da Serra Gaúcha abrangendo cinco diferentes cidades, e participarão de seis painéis de degustação com a presença de empresas da Campanha Gaúcha.

Os jornalistas Denis Saverot e Corinne Lefort, escrevem para a revista francesa La Revue du Vin de France e fazem o programa de rádio In Vino. Jens Priewe, por sua vez, é colaborador dos jornais alemães Feinschmecker e Frankfurter Allgemeine Zeitung. A agenda também é consistente, com visita e degustação de vinhos de 14 diferentes empresas também até esta quinta-feira.

A partir do final de semana os visitantes recebem o merecido prêmio pela incursão intensiva na região. Os compradores britânicos e o jornalista alemão assistirão aos desfiles das escolas cariocas com todas as mordomias no camarote da Apex-Brasil. Garrafas de espumante baby presenteadas pela Vinícola Aurora, embalados com uma tag e um cartão postal darão as boas vindas ainda no quarto do hotel. O mimo é apenas um aquecimento para o camarote, que terá espumantes à vontade servidos aos convidados. Já os jornalistas franceses assistirão ao espetáculo em São Paulo, no camarote Vinhos do Brasil, que este ano patrocina a escola Vai Vai.


Fonte: Ibravin

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Carnaval na Alemanha é promovido com vinhos brasileiros

Durante o mês de fevereiro, a Kaufhof, maior rede varejista do país, faz campanha comercial oferecendo a degustação de 11 rótulos nacionais
 
Na Alemanha, o carnaval também será comemorado com vinhos brasileiros na taça. Desde 
o início do mês a Galeria Kaufhof está promovendo degustações de 11 rótulos 
verde-amarelos em suas lojas. A Kaufhof é a maior rede varejista alemã, com 
130 anos de história, 137 unidades nas principais cidades do país e faturamento 
anual de 3,5 bilhões de euros.
 
A ação compreende também a distribuição de um encarte comercial com vinhos e 
outros produtos brasileiros a fim de estimular a vendas destes artigos. As degustações serão
 realizadas ao longo de todo o mês de forma itinerante passando por cinco lojas da rede nas
 cidades de Frankfurt, Colônia, Dusseldorf, Hamburgo e Berlim. E os clientes que adquirirem
 mais de uma garrafa recebem de brinde uma icebag. “Esta é uma ótima oportunidade de 
divulgação para os vinhos brasileiros entre os consumidores alemães”, afirma Ana Paula
 Kleinowski, analista de promoção do Wines of Brasil. Inicialmente planejada como piloto, 
a ação está tendo excelente retorno, tanto que a empresa já  planeja repetir a experiência
 em outubro, incluindo a degustação de outros itens do Brasil.
 
O alinhamento para viabilizar a promoção começou no ano passado, após participação do
 projeto Wines of Brasil na ProWein, maior feira vinícola da Alemanha, considerada 
uma das mais importantes para negócios neste segmento na Europa. O Wines of Brasil é 
 um projeto do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Apex-Brasil (Agência
 Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
 
As degustações foram organizadas pelos importadores locais da Miolo, Salton, Pizzato e 
Casa Valduga. Os produtos disponíveis nas lojas são:
 
Miolo - Brut Millesimé, Lote 43, Quinta do Seival e a linha Family Vineyards (três variedades)
Casa Valduga - Sauvignon Blanc e Duetto Cabernet/Merlot 
Pizzato - Pizzato Tannat e Fausto Tannat
Salton - Espumante Flowers
 
Fonte: Wines of Brasil

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Campanha Promocional e Projeto Setorial são as duas primeiras ações para ampliar o consumo de vinhos no País


Campanha
 




Iniciativas têm como meta aumentar o consumo de vinhos no Brasil de 1,9 litro para 2,5 litros per capita até o final de 2016.

2013 é o ano do Vinho! E o motivo é muito simples: o acordo de cooperação entre o setor vitivinícola, os supermercadistas e as importadoras para estimular o mercado de vinhos finos e o consumo de produtos nacionais já está sendo colocado em prática e tem tudo para ampliar o consumo de vinho no Brasil ainda este ano.

O Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho, formado por representantes da ABRAS, A.B.B.A, ABRABE, UVIBRA E IBRAVIN, apresentou nesta terça-feira, dia 22, as primeiras ações para implementação do acordo de cooperação firmado no ano passado, que tem como meta aumentar o consumo de vinhos no Brasil de 1,9 litro para 2,5 litros per capita até o final de 2016. Em conjunto, todos os elos da Cadeia do Vinho têm ainda como meta ampliar a venda de vinhos finos brasileiros de 19 para 40 milhões de litros em quatro anos. Mas o foco do grupo será fazer a categoria vinhos crescer como um todo, ganhando a preferência do consumidor brasileiro.

Campanha: “No Verão, vá de Vinho Branco”
Para começar essa empreitada o Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho decidiu lançar uma campanha promocional dos vinhos brancos no varejo, visando aumentar o consumo desses itens em 20% especialmente neste início de ano (Verão 2013 – janeiro a março).

Como no Brasil, o consumo de vinho costuma estar relacionado ao frio ou a datas comemorativas, a proposta da campanha é associar o verão, o sol, ao vinho branco, daí todos os materiais terem um grande sol amarelo-alaranjado estilizado em fundo de garrafa (de vinho, claro!).

Como o vinho branco é uma bebida leve, refrescante e aromática que combina perfeitamente com praia, happy hour e frutos do mar, a proposta é mostrar, por meio da campanha promocional em supermercados, que essa é uma excelente opção de compra de bebidas para o verão. Os materiais da campanha (cartazes de preço, sinalizador de ilha, tag de garrafa, régua de gôndola e stopper) estarão distribuídos nos pontos de venda, mas as empresas participantes podem complementar a campanha com promoções próprias.

Inicialmente, já aderiram à campanha mais de 20 lojas de supermercados em Porto Alegre e 30 em São Paulo, e as adesões estão em andamento. No Rio Grande do Sul já estão confirmadas as participações das redes Pão de Açúcar, Carrefour, Zaffari, Rissul e Walmart (Big e Nacional). Em São Paulo, Pão de Açúcar, Carrefour, Extra e Walmart também aderiram à promoção.

Projeto Setorial: Conhecendo os Vinhos do Brasil
Para vender mais vinho é preciso aproximar ainda mais produtores (principalmente os pequenos e médios) e os varejistas. Essa é a proposta do projeto Conhecendo os Vinhos do Brasil, cuja primeira edição acontece de 31 de janeiro a 3 de fevereiro deste ano na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul.

Trata-se de uma missão comercial, com rodadas de negócio, para integrar compradores de supermercados, convidados pela ABRAS, ABRABE E A.B.B.A, e produtores convidados pelas entidades vitivinícolas brasileiras, UVIBRA e IBRAVIN. Já está confirmada a participação de 50 vinícolas e cerca de 50 compradores de diversas redes e importadoras do País.

Outras ações
O Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho continuará trabalhando para implementar outras ações ao longo do ano. Entre as atividades já programadas está em andamento a discussão para criação do Fundo de Promoção e Ordenamento do Mercado Vitivinicola no Brasil, no âmbito da Câmara Setorial da Viticultura, Vinhos e Derivados, órgão consultivo junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília e que congrega todas as entidades participantes do Acordo firmado em 19 de outubro. A previsão inicial é que este trabalho seja concluído durante este ano, quando seria proposta formalmente a criação do fundo, através de legislação específica.
 
Fonte: Ibravin

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Rolhas de Cortiça

Muitas pessoas me perguntam como são feitas as rolhas de cortiça. Hoje estão surgindo no mercado outras opções de rolhas e em breve será um luxo reservado para poucas e caras garrafas, com rolha de cortiça. 
Portugal produz 60% da produção mundial, seguido de Espanha e Itália. Pequenas parcelas procedem de Marrocos, Argélia e Tunísia.

O problema é: uma vez plantada a planta, é preciso esperar cerca de 25 anos para uma cortiça de boa qualidade. De fato, os sobreiros começam a produzir depois de 15/20 anos, mas a primeira cortiça (chamada de cortiça macho) que vem retirada é de péssima qualidade: ela volta a crescer depois de 9/12 anos, chegando a 5 cm de espessura, sem as irregularidades e defeitos do primeiro ciclo. Nesta altura a cortiça fêmea está pronta para ser cortada, operação que é efetuada manualmente, para evitar danos para a arvore.

Como são produzidas as rolhas? Abaixo segue algumas fotos e comentários para esclarecer


O ano de vida da planta é marcado no tronco, de modo que cada árvore não seja cortada na hora errada.


A fase do corte é a mais delicada. É retirado somente o felogênio, deixando intactos os extratos sucessivos para não prejudicar o recrescimento. A operação é feita rigorosamente à mão e golpes de machado.


 Assim aparecem as cascas logo depois de serem cortadas. Em geral, as empresas maiores as guardam logo em um ambiente protegido para evitar a contaminação indesejada.


As cortiças passam em um fervedor, que, simultaneamente, as desinfeta, as limpa e as torna mais elásticas.


 Depois da ebulição, as cascas, são prensadas, esticadas e submetidas a uma primeira seleção. As sobras da produção serão usadas para as rolhas técnicas: feitas de lascas de serragem coladas e prensadas.


 É a hora da perfuração, a fase crucial: há que escolher as melhores partes da cortiça para "extrair" as rolhas.


A primeira seleção é feita com um leitor óptico. Um jato de ar vai dividir as rolhas conforme qualidade e medidas.


A segunda e final seleção é feita manualmente. As rolhas feitas de um único pedaço de cortiça são divididas por tamanho (altura), porosidade e eventuais pequenas lesões. Cada fabricante pode ter até cinco variedades diferentes no catálogo de uma rolha mono-peça variando de um custo mínimo de 0,20 centavos a 1,50 centavos de dólar por garrafas.


 
 
Fonte: Wineanorak

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Trapiche Reserva



Uma das maiores vinícolas da Argentina, responsável pela divulgação e expansão da oferta de varietais, introduziu uma nova linha de vinhos.

Trapiche não apenas Malbec. A tendência de toda uma indústria próspera que continua a crescer, apesar do já cresceu varietal, adaptou e está valorizando a diversidade. Este panorama foi possível graças a um generoso 'terroir' onde o clima permite e o solo, facilita a adaptação das melhores uvas do mundo. Daniel Pi (enólogo) e sua equipe foram capazes de tirar o máximo proveito dessa tendência e apresentou um novo segmento: a Reserva Trapiche. Há seis opções: Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Pinot Noir, Syrah e Chardonnay. Passando por carvalho, entre 6 e 12 meses, o que lhes deu mais equilíbrio. Já estão à venda em supermercados e lojas de vinho da Argentina.



Fonte: El Conocedor

domingo, 20 de janeiro de 2013

Bolinho de Feijoada

Veja como preparar o bolinho recheado com couve e servido com geleia de pimenta


Faça sucesso com um bolinho de feijoada Bete Duarte/Agencia RBS
Foto: Bete Duarte / Agencia RBS
Uma delícia de aperitivo para acompanhar uma cerveja bem gelada, o bolinho de feijoada recheado com couve é a sugestão para o final de semana. Você vai fazer bonito com os familiares e amigos. A receita foi desenvolvida pela chef Letícia Silva, professora do curso de cozinheiro do Senac de Porto Alegre.


BOLINHO DE FEIJOADA RECHEADO COM COUVE
500g de feijoada pronta
100g de farinha de mandioca
25g de polvilho azedo
2 folhas de couve manteiga
Geleia de pimenta 150g de pimenta biquinho
100g de açúcar
100g de água
1 colher (sopa) de glucose de milho ou Karo
1 colher (sopa) de suco de limão
Modo de fazer
1. Desfie as carnes e processe junto com o feijão.
2. Leve até a frigideira e agregue a farinha de mandioca, aos poucos, mexendo até que comece a soltar do fundo da frigideira.
3. Deixe essa massa esfriar.
4. Sobre uma superfície lisa coloque a massa e agregue o polvilho azedo.
5. Vá amassando até poder bolear.
6. Pese porções de 30g cada.
7. Corte a couve em tiras bem fininhas.
8. Recheie os bolinhos com a couve e boleie os bolinhos.
9. Frite em óleo abundante.
10. Para a geleia, escorra a pimenta biquinho.
11. Junte o açúcar, a água, a glucose e o suco de limão.
12. Leve ao fogo e cozinhe até ponto de fio.
13. Esfrie e sirva.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

As Denominações de Origem no Brasil


As Denominações de Origem são essenciais para o desenvolvimento da viticultura brasileira? Há dez anos o Brasil tinha sua primeira Indicação Geográfica criada, o Vale dos Vinhedos. Temos visto a partir daí o surgimento de uma sequência de outras Indicações, não somente para regiões vinícolas, mas para outros produtos oriundos do setor agropecuário. No ano passado, o Vale dos Vinhedos, deu um passo a mais e conquistou junto ao INPI o registro de Denominação de Origem. Outras regiões, como Pinto Bandeira, estão buscando o mesmo.

Foto 1: DO Vale dos Vinhos - Vinhedo da Miolo (Foto: web)

As Indicações geográficas no Brasil seguem os moldes da Europa. O conceito vem de lá, e a proposta é de se obter produtos genuínos, com procedência certificada, com um padrão mínimo de qualidade. Estas IGs possuem um regulamento que determina normas de produção, fiscaliza, e oferece apoio institucional, principalmente aos pequenos produtores. Para ostentar e se beneficiar do nome da região, o vinho deve então respeitar todas as normas de produção, desde o vinhedo até o engarrafamento. Tudo isto gera certa burocracia e onerosidade ao produto final. Como existem empresas de diferentes propostas e tamanhos que coabitam em uma mesma região, conflitos são quase inevitáveis.
Uma das premissas da DO é criar produtos genuínos, e aí entra uma questão levantada pelo escritor e crítico de vinhos Oz Clarke quando esteve em sua última visita ao Brasil. Em entrevista, ele se refere ao fato da DO Vale dos Vinhedos permitir apenas a uva Merlot como varietal. Por ser uma região de colonização italiana, especialmente da região do Trento, ele gostaria de ver uma variedade de lá como sendo emblemática. Ele cita a uva Teroldego, produzida por algumas vinícolas, e uma série de variedades que foram trazidas pelos imigrantes italianos, mas que foram esquecidas no tempo.

Foto 2: DOCG Vino Noble di Montepulciano - Itália (Foto: web)
Limitar a produção em três, duas ou até mesmo em uma variedade de uva numa região cria uma identidade, mas tira a liberdade do produtor e o deixa vulnerável às flutuações do mercado. A Merlot, embora que resulte em grandes vinhos, nada tem de original. É produzida em todas as regiões do mundo. Será que precisamos ser tão restritivos? Dentro de tantas variedades existentes e que ainda não foram testadas, limitar o cultivo em uma ou duas? Precisamos seguir à risca o modelo Europeu, que, diga-se de passagem, encontra-se em decadência?
Temos uma história recente e me parece que temos muito a aprender ainda. Será que o consumidor brasileiro, acostumado a comprar variedade ou marca, irá comprar a ideia de uma região, como quando compra um Borgonha? Na Europa houve uma grande reforma das DOs no ano de 2010 visando simplificar o sistema, tornando-o menos burocrático e mais competitivo, visto que algumas delas não gozam de reputação e carecem de recursos financeiros até mesmo para seu autocontrole e sua promoção. Muitas delas estão em via de desaparecimento. O Brasil, no entanto, está adotando este modelo Europeu mesmo tendo uma carga tributária enorme e sofrendo uma concorrência desleal com os vinhos importados.
As circunstâncias não são muito favoráveis para geração de mais burocracia e onerosidade para o vinho nacional. Isso é visível pelo pequeno número de vinhos com DO no Vale dos Vinhedos, que dever ser menos de 10% da produção total. O restante são vinhos elaborados com uvas procedentes de outras regiões, ou que não seguem as normas pré-estabelecidas. Na teoria uma DO é muito bom, desde que ela possa ser justificável para o consumidor no plano qualitativo, e para o produtor, no plano comercial.


Fonte: Winetag
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Entre vinhos e queijos

Por que essa combinação é tão perfeita?


Se existe uma verdade absoluta aceita no mundo do vinho, é que vinhos e queijos são uma combinação criada pelos Deuses. É também o clichê gastronômico mais famoso, que até mesmo quem não conhece ou gosta da bebida já ouviu falar inúmeras vezes. O interessante é que ninguém sabe dizer muito bem o motivo da harmonização ser tão boa assim. Será que tem, de fato, uma explicação científica através da composição do vinho e dos queijos que explique tal fama, ou será que o queijo tem apenas um Relações Públicas melhor do que, sei lá, a castanha?

Felizmente, existe sim uma razão técnica para esta tão requisitada harmonização, e o segredo está nos taninos. Esta é outra palavra que quem gosta de vinhos fala ou escuta bastante, mas poucos também sabem o que exatamente é o tanino.
Não vou entrar em detalhes sobre os tipos de taninos, suas composições, etc, pois não é o objetivo deste artigo transformar este momento numa aula de química. Entretanto, podemos dizer que taninos são um conjunto de compostos químicos no vinho que impactam quase em tudo na bebida, inclusive sua coloração e envelhecimento. O tanino é um composto natural da uva e é também adicionado ao vinho durante seu envelhecimento na barrica. É ele o responsável pela sensação amarga na língua ao tomar um gole da bebida. Quanto mais tânico é o vinho, mais predominante será a sensação.
Então, o que tudo isso tem a ver com queijo? Simples. Os taninos são “amaciados” por alimentos gordurosos e com alta concentração de proteína. Existe alguma coisa com mais gordura e proteína do que queijo? O queijo, quando combinado corretamente, suaviza a sensação de amargura do vinho causada pelos taninos.
Isso não quer dizer, entretanto, que qualquer queijo combina com qualquer vinho, pois ambos podem apresentar variedade e complexidade gigantescas. É também interessante notar que, assim como o vinho pode apresentar características específicas de seu “terroir”, fenômeno semelhante acontece no queijo. O leite fermentado usado para sua produção, seja ele de qual tipo for, tem particularidades diferentes dependendo de onde e como foi produzido. Talvez devessemos começar a chamar isso de 'pastoir'. O que acham?

Reforçando, não pense que a harmonização entre queijo e vinho é fácil. Não pretendo criar aqui um guia para tal, até porque, quando se trata de harmonização, todo mundo tem sua própria opinião e as regras nem sempre são muito bem definidas. Você encontra facilmente pela web vários especialistas dando suas dicas de quais queijos combinam com quais vinhos, então prefiro deixar tal responsabilidade para eles.
Como falei, a crescente variedade de ambos os produtos nos dá incontáveis possibilidades de combinação. Aliás, é até um mistério o motivo dessa parceria ser tão famosa, já que a dificuldade e chances de uma escolha desastrosa são altas.
Os queijos podem ser cremosos, duros, moles, frescos, curados, azuis, tipo suíço, mais suaves, além de uma série de outras particularidades. Combine isso com a quase infinita diversidade de vinhos, e a coisa complica bastante. Porém, se feita corretamente, a harmonização é certa de agradar até o paladar mais exigente. Afinal, não é a toa que existe um velho ditado na França que diz: 'Para vender vinho, sirva queijo'.

Fonte: Winetag

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Tradição da Eslovenia


 
 
Eslovênia
 
 

Muita tradição
Desde criança, foi minha avó que me fez conhecer o vinho. Ela me dizia que "para a saúde e para um bom coração, é importante tomar uma taça por dia". E com isso, já estava definido que um dia eu viria a trabalhar na área de vinho.
A Eslovênia se localiza entre a Itália, a Áustria, a Hungria e a Croácia. Fez parte do Império Austro-Húngaro e, a partir de 1918, tornou-se parte da antiga Iugoslávia. Em 1991, conquistou a sua independência e hoje comemora 21 anos. Desde 2004 integra a Comunidade Europeia. Somos um país recente, mas com uma história muito longa e interessante, e produzimos vinhos há mais de 2.500 anos. Há cerca de 24 mil hectares de vinhedos registrados e uma grande quantidade de vinícolas de alta qualidade. Foram as tribos Celtas e Ilírias que trouxeram o vinho para a região, antes mesmo de os Romanos a ocuparem. Atualmente, o vinho esloveno está entre os melhores do mundo.

Até mesmo o hino nacional, chamado "Um brinde", celebra nossa ligação com a bebida:

"Amigos! As vinhas
nos frutificaram o doce vinho,
que nos reaviva as veias
e nos limpa o coração e os olhos
e apaga
todas as preocupações
renovando a esperança no peito exausto!"

As divisões vinícolas
A Eslovênia produz 20 variedades de vinho branco e 12 de vinho tinto e está dividida em 3 regiões vinícolas, organizadas em 14 distritos vinícolas, cada um deles com as características distintas.
O vinho se constitui em uma das principais atrações turísticas da Eslovênia, com cerca de 20 "Estradas do Vinho" e caves espalhadas por diversas cidades.

Primorska
Está localizada na zona sudoeste do país e é famosa por seus vinhos tintos e pelos vinhos brancos especiais. É também conhecida como Primorje, que significa "ao lado do mar".
É nessa região que está concentrado o maior número de grandes produtores e os tintos e brancos têm igual importância. As variedades mais cultivadas são as tintas Merlot, Refošk (Refosco) e Cabernet e as brancas Rebula (Ribolla), Malvazija (Malvasia), Sivi Pinot (Pinot Gris), Chardonnay e Furlanski Tokaj (Friulano).

Divide-se em 4 áreas:

Brda: também chamada Goriška Brda, é uma continuação das famosas Collio italianas, rodeadas de vinhedos;
Vipava: este vale é ideal para os vinhos brancos;
Kras (ou Krast): há uma linhagem singular de Refošk plantada no rico solo de terra roxa que origina o renomado Teran;
Koper (ou Capodistria): a cepa Refošk é a mais importante em Koper e produz um vinho vivaz com sabor de framboesa.

Posavje
Localizada na zona leste/sudeste, é também conhecida como Posavska e seu nome significa "ao lado do rio Sava". É a região mais a sudeste e a menos conhecida fora da Eslovênia. As variedades mais cultivadas são as tintas Modra Frankinja (Blaufränkisch), Žametovka e Modri Pinot e as brancas Laški Rizling, Šipon (Furmint), Chardonnay, Rumeni Muškat (Moscatel) e Modra Portugalka (Portugieser).

Os vinhos de corte são o forte da região, mas os "ice wines" de Laški Rizling também são apreciados. As 3 áreas de cultivo são:

Bizeljsko: aqui são cultivadas Beli Pinot, Chardonnay, Laški Rizling, e Sauvignon, e a especialidade é o espumante fermentado na garrafa;
Dolenjska: o famoso vinho Cvicek é típico dessa área, um corte tradicionalmente fresco, leve e ácido de 4 cepas (2 tintas - Žametovka e Modri Pinot - e 2 brancas);
Bela Krajina: é conhecida pelo Metliška Crnina, corte que inclui Frankinja e Zametovka.

Podravje
Situada no nordeste do país, seu nome quer dizer "ao lado do rio Drava". Localizada no sopé dos Alpes, ao lado da Áustria, é a maior região vitivinícola e o clima frio beneficia sobretudo os brancos aromáticos de acidez viva. As castas principais são as tintas Žametovka, Modra Frankinja (Blaufränkisch) e Modri Pinot e as brancas Laški Rizling, Renski Rizling (Riesling Renano), Sivi Pinot, Beli Pinot e Šipon (Furmint).

Dentre outras áreas, divide-se em:

Maribor: é o melhor distrito para os brancos, principalmente o Renski Riesling, e é famosa por possuir a vinha mais antiga da Europa, uma Žametovka de 400 anos;
Ljutomer-Ormož: talvez seja o mais famoso dos 7 distritos vinícolas;
Jeruzalem: suas colinas originam brancos secos muito bons de Beli e Sivi Pinot, além de Sipon e Laski Rizling e vinhos doces nobres, de colheita tardia e ice wine;
Haloze: produz Pinot, Renski Rizling e Traminec frescos.

Mateja Perovsek
Mateja é eslovena, casada e mora no Rio de Janeiro há 7 anos
 
Fonte: Winelands

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Combinando vinhos com comida chinesa

Enquanto a culinária ocidental já está mais do que integrada ao mundo do vinho, com padrões de harmonização bem documentados e conhecidos, quando pensamos em cozinha oriental, a situação muda radicalmente, e as boas combinações entre vinho e prato ainda nos são um grande mistério.Mais do que nunca deve-se ter conhecimento dos princípios do casamento do vinho com a comida quando se trata de harmonizar com pratos asiáticos. Afinal de contas, chineses, japoneses, tailandeses... não acompanham seus pratos com vinhos ao estilo ocidental; assim, não dispomos inicialmente de um padrão básico a seguir. Tudo depende de nosso conhecimento e preferências.

Tratando-se da cozinha chinesa, a dificuldade se acentua pela mistura de texturas, aromas e molhos agridoces no mesmo prato. Além do que não é de se esperar os mesmos ingredientes e sabores  na comida cantonesa e na de Xangai, que por seu lado se distanciam da condimentação um tanto quanto exagerada da cozinha do oeste (Sichuan).
Se concluimos que o vinho deve ser branco, pela presença de cebola e gengibre por exemplo, acompanhando o frango xadrez ou porco, em primeiro lugar vem a Riesling, se possível em um Kabinett do Mosel ou do Rheingau. Se isso não for praticável, um Riesling do Novo Mundo. Tratando-se de prato mais substancioso, como o pato com molho agridoce, pode-se passar para um Gewürztraminer de estilo alsaciano, mais seco e alcoólico.
Importante notar que os tintos não se coadunam com a comida chinesa em geral. No máximo algum Pinot Noir ou Gamay leve, com poucos taninos, quando se trata de prato em que a carne vermelha predomina.

Finalmente, tratando-se de comida asiática, não se esquecer da panacéia: o espumante branco brut bem fresco. Além de ir bem com quase tudo, ainda é fácil de encontrar na carta a preços acessíveis.


Fonte: Winetag

domingo, 13 de janeiro de 2013

Penne à mediterrâneo

Molho com tomate-cereja, azeite de oliva e manjericão vai surpreender

Descubra o sabor do penne à mediterrâneo Bete Duarte/Agencia RBS
Foto: Bete Duarte / Agencia RBS
A simplicidade da receita engana. Apesar de extremamente fácil de fazer, o molho mediterrâneo com tomates-cereja é muito saboroso e surpreende. Aqui, Noemea Munaretti o preparou com penne, mas pode ser feito com qualquer outro tipo de massa.



PENNE À MEDITERRÂNEO
250g de penne
300g de tomate-cereja cortado em 4
1 xícara de manjericão fresco
1/2 xícara de azeite de oliva
1 dente de alho picado
sal e pimenta-do-reino
Modo de fazer
1. Misture o tomate, o manjericão, o azeite de oliva, o alho, o sal e a pimenta-do-reino e deixe descansar por 1h.
2. Cozinhe o penne em água com sal até que fique al dente.
3. Escorra a água da massa.
4. Junte a mistura de tomate-cereja à massa e misture bem.
5. Sirva imediatamente.

sábado, 12 de janeiro de 2013

A taça certa para o vinho certo

Dicas básicas para servir corretamente o vinho

A taça é, provavelmente, o acessório mais simbólico da cultura do vinho. Mesmo os leigos não deixam de associar uma coisa à outra, que confere ainda mais classe e luxo ao vinho. Mas para apreciar um vinho no dia-a-dia, tal requinte é, geralmente, dispensável. Como somos sempre a favor da democratização da bebida e contra os estereótipos, acreditamos que você pode aproveitar o vinho da maneira que quiser. Quer usar um copo normal? Vá em frente! Copo plástico? Claro! Quem somos nós para dizer que não? São mais práticos de levar num piquenique, por exemplo. Porém, se quiser apreciar um vinho de maneira mais proveitosa e identificar e saborear todas as suas características, uma taça adequada se faz necessária e deve fazer parte do conjunto de acessórios de qualquer bebedor.

O problema aparece quando você descobre que existe uma grande variedade de taças com tamanhos, formatos e objetivos diferentes, e cada uma se propõe a combinar com um tipo de vinho específico. Então, como saber qual é a taça certa para o seu tinto preferido ou o espumante da festa? Será que realmente precisamos ter tantas variedades diferentes para aproveitar o vinho? Bom, aqui vão algumas dicas básicas.

Nada de cores!

Esqueça as taças coloridas. Tem gente que não resiste, principalmente numa comemoração, a servir bebidas naquelas taças temáticas de tudo que é cor, achando que está esbanjando animação e alegria. Porém, se você quer levar o vinho minimamente a sério, taça transparente é o básico para começar. Só assim você poderá avaliar a cor do vinho e demais características visuais.

Grande X Pequena

Se a opção do dia for um vinho de sobremesa ou fortificado, como Porto e Jerez, as taças menores são recomendadas. Estes são vinhos feitos para serem consumidos em pequenas quantidades, e suas características intensas não tornam necessário que você gire a taça para desprender suas notas.
Para todos os outros, as taças maiores e “gordas” são mais adequadas. Principalmente para vinhos tintos, que em geral precisam de maior oxigenação para mostrar seus traços.

Uma orquestra em taças!

As taças de cristal têm nomes inusitados, algumas com referências a instrumentos musicais ou flores. Quer conhecer algumas das mais populares e o tipo de vinho para o qual se destinam?
Tulipa – Haste prolongada, corpo alto e estreito, perfeita para manter as borbulhas da bebida, que não escapam com tanta facilidade. Tem características semelhantes ao copo de mesmo nome para cerveja, com uma haste que vai afinando por dentro, concentrando as bolhas.
Flauta/Flute – Essa geralmente é a taça mais comum para espumantes. Assim como a Tulipa, é alta, estreita e tem a haste média ou longa, mas a principal diferença é que não existe o afinamento gradativo da haste até a base.
Trompete – Elegante, porém menos adequada. Também é destinada para espumantes e tem mais apelo visual do que prático.
Borgonha – Para vinhos tintos mais concentrados, taças de bojo maior são indicadas. A taça Borgonha foi criada para permitir um contato maior com o oxigênio e realçar os aromas do vinho, liberando todo o seu buquê. Ótima opção para vinhos de Rioja ou feitos com as uvas Pinot Noir, Nebbiolo e Barbera.
Bordeaux – A taça que leva o nome de outra região famosa da França tem um bojo menos largo, que ajuda a concentrar mais os aromas do vinho e direciona o fluxo da bebida à zona central da língua. Ideal para vinhos tânicos e encorpados, como por exemplo os feitos com as uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Cabernet Franc.

Uma taça para todas as horas!

A não ser que você seja um grande enófilo ou profissional da área, dificilmente vai se importar em dispor de todos esses tipos de taças em casa. Deixe isso para os entusiastas. Você pode perfeitamente apreciar um bom vinho com uma taça padrão. A chamada taça ISO foi criada para facilitar degustações e a vida de quem quer apenas beber com os amigos ou sozinho depois do trabalho para relaxar. Chamada de taça coringa, ela é “gordinha” embaixo e tem o bojo levemente largo.
Mesmo com a taça ISO, é sempre bom ter uma específica para espumantes, tanto pela degustação em si quanto pela tradição. Afinal, não há nada mais forte no mundo do vinho do que a imagem do champagne com sua respectiva taça.
 

Fonte: Winetag

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Luiz Argenta, Flores da Cunha

A arquitetura da Luiz Argenta lembra a das vinícolas espanholas da região da Rioja

Situada no coração de Flores da Cunha, cidade gaúcha que detém o título de maior produtora de vinhos do Brasil, a vinícola Luiz Argenta impressiona seus visitantes.

Ancorada em um morro típico da região do Alto dos Montes, a vinícola Luiz Argenta foi projetada pela arquiteta Vanja Hertcert, que se preocupou não apenas com a beleza mas também com a funcionalidade técnica do espaço. A rocha moldou a vinícola, espelhada no terreno, aproveitando a natureza irreproduzível em outro lugar. "O que melhor expressa os atributos de um produto do que o ambiente onde ele é elaborado?", pergunta Vanja. "Vinícolas não podem apenas trazer estilo e elegância, precisam também assegurar ao vinho as melhores condições para sua elaboração e guarda e ainda proporcionar-lhe uma morada que o enobreça e diferencie dos demais", diz. Desde o princípio, a ideia do projeto arquitetônico e enológico foi romper paradigmas. A missão dada a ela pelos irmãos e sócios Deunir e Itacir Neco Argenta - que batizaram a vinícola com o nome do pai - foi construir algo original. Houve um tempo em que as vinícolas no Brasil imitavam castelos medievais, velhos châteaux europeus. A Luiz Argenta rompe essa tradição arcaica. Guiada pelos princípios da legítima arquitetura modernista brasileira, racional e funcional, tem formas geométricas definidas, quase sem ornamentos e divisórias. Afora as linhas arrojadas do estilo arquitetônico cujo ícone máximo é a cidade de Brasília, a inspiração também veio das modernas vinícolas espanholas da região de Rioja, em especial as bodegas Baigorri, Juan Alcorta e Ysios. "Os vinhos da Espanha têm mais de 2.000 anos de história e, mesmo assim, as vinícolas não têm receio de se apresentarem como novas e modernas", observa a arquiteta. A beleza estética da Luiz Argenta está diretamente relacionada à modernidade técnica. Apesar de não ser novidade, a cantina foi erguida para funcionar pelo processo da gravidade, sistema muito utilizado no século 19, bem antes da invenção das bombas elétricas. "Exploramos a declividade natural do terreno para evitar o bombeamento dos grãos e assim preservar ao máximo a integridade das moléculas da uva", diz Vanja. Boa parte do charme da Luiz Argenta está na interação entre o processo produtivo e o enoturismo. "Em nenhum momento os turistas e os técnicos se tocam, mas eles sempre se enxergam", explica Vanja. Na chegada, os visitantes geralmente são recebidos na varanda externa, com vista para os vinhedos, dispostos de 750 a 800 metros de altitude. Em seguida, o amplo varejo panorâmico, com visão para a área industrial e para o setor de recebimento de uvas, prepara o espectador para o ponto alto da visita a Luiz Argenta: a cave cênica.
Beleza cênica
Cravada a 12 metros de profundidade na rocha basáltica, a cave tem acesso por escada ou elevador. O ambiente de degustação impressiona. A temperatura no local é constante e natural - 16ºC - assim como o sistema de refrigeração, graças às rochas que circundam a cave. "Por precaução, temos um sistema de controle de umidade, que ainda não precisou ser usado", conta Deunir Argenta. Ele confessa que a arquitetura da cave cênica foi uma escolha estética, especialmente as cúpulas em sequência no teto, como ondas. Mas, além da suntuosidade, o acaso gerou uma acústica única. No centro de cada cúpula, o som é amplificado. A voz sai como se estivesse em um alto-falante, com som grave e soberbo. O efeito no espaço de degustação é inusitado - os comentários feitos em uma extremidade da mesa de vidro podem ser ouvidos até com mais vigor no campo oposto. Vanja admite o acaso da sensação gerada. "As cúpulas foram dispostas para garantir uma boa estrutura de sustentação e pelo cenário acolhedor que proporcionam. Mas ganhamos como prêmio esse efeito amplificador, que se tornou a grande estrela da cave e da vinícola", comenta.



Cravada a 12 metros de profundidade, a cave é um dos pontos altos da visita

Além da beleza, há um projeto de vinhos bem planejado na Luiz Argenta, que, apesar de incipiente, é de relativo sucesso. A filosofia estética materializada pela arquitetura da vinícola suscitou um conceito inovador para os vinhos e espumantes ali elaborados. A modernidade contaminou o ambiente de tal maneira que o caminho enológico trilhado é igualmente insólito. "Desde o começo, construímos esta vinícola pensando nos novos consumidores de vinhos, nos jovens", afirma Deunir Argenta. Por isso a aposta na modernidade, o que se reflete no estilo dos vinhos, nas embalagens e nos rótulos. "Nada é por acaso aqui, com exceção do eco na cave", brinca.
A modernidade da vinícola começa nos vinhedos. Os 142 hectares de área - dos quais 110 foram adquiridos da histórica Vinícola Rio-grandense, dona da marca Granja União, a primeira vinícola a elaborar vinhos finos no Brasil - resultaram em um campo de 60 hectares de cultivo de uvas Vitis vinifera, plantadas todas em sistema de espaldeira. A área foi toda mapeada, o que resultou na divisão de 27 parcelas de solos diferentes.
Atualmente são plantadas 15 variedades de uvas - seis brancas (Chardonnay, Riesling, Moscato Giallo, Trebbiano Remaiolo, Gewustraminer e Sauvignon Blanc) e nove tintas (Cabernet Sauvingnon, Merlot, Cabernet Franc, Shiraz, Ancelotta, Pinot Noir, Marselan, Petit Verdot e Alicante Bouschet). O controle do vinhedo é dividido em quadras, de modo informatizado. O terreno sofreu intervenções topográficas por dois anos antes da reconversão dos vinhedos, buscando maior ventilação e insolação de todas as parcelas. 


O posicionamento de mercado da Luiz Argenta está bem definido. Há uma linha de vinhos ao estilo "Gran Reserva" chamada de Luiz Argenta, com preços que vão de R$ 50 a R$ 140, uma linha de vinhos tradicionais, ao estilo "reserva", denominada LA, com preços na faixa de R$ 35 a R$ 50, e uma linha de vinhos frescos e frutados, denominada LA Jovem, com preços até R$ 40. Esta é a aposta da vinícola nos novos consumidores. "Queremos oferecer produtos fáceis, bem elaborados, com muita fruta, para atrair os novos consumidores de vinhos", explica o enólogo Edegar Scortegagna, doutor em vitivinicultura pela Universidade de Trento e Udinese, na Itália.
Os produtos estão sendo envasados em embalagens inovadoras, com rótulos simples e elegantes que trazem sinais gráficos (! * : "") que permitem diferentes interpretações e são reconhecidos em qualquer cultura. O varietal Shiraz LA, safra 2001, recém-lançado, vem em uma garrafa italiana com dois fundos. Os novos varietais, que serão lançados no ano que vem, um Sauvignon Blanc e um Gewüstraminer, também da linha LA, serão engarrafados em recipientes que se complementam. "As garrafas já chegaram da Itália, mas ainda não podemos mostrar. É segredo", comenta Deunir Argenta.

O cultivo de uvas, plantadas em sistema de espaldeira, ocupa um campo de 60 hectares, dividido em 27 parcelas de solos diferentes

Cerca de 30% das vendas da Luiz Argenta são feitas na própria vinícola, mas, para ampliar o conhecimento da marca, foi aberta neste ano uma loja-conceito em Gramado, na serra gaúcha. "A cidade recebe turistas de todo o Brasil, por isso é estratégico para nós estarmos presentes lá", diz a gerente de marketing Daiane Argenta, filha de Deunir. "Este foi o ano zero da Luiz Argenta. Vamos vender 60 mil garrafas e, a partir desse patamar é que vamos construir nossos resultados", projeta Deunir. Conforme o empresário, a vinícola foi construída para armazenar cinco safras, com 120 mil a 140 mil garrafas de vinho por ano. A adega subterrânea tem capacidade para armazenar 700 mil garrafas. Hoje tem 100 mil. "Esse vai ser o nosso limite. Não vamos crescer além disso, nem cultivar mais do que 60 hectares. Sabemos muito bem aonde queremos chegar".

Deunir Argenta, 55 anos, o cérebro e o coração da Luiz Argenta, sempre teve sua vida ligada ao vinho, de uma maneira ou de outra. De família humilde, Deunir enfrentou dificuldades para estudar. Ao se formar no ensino médio em Flores da Cunha, não tinha dinheiro para seguir os estudos. Foi quando usou a criatividade e, acima de tudo, a persistência. Pela manhã, trabalhava numa sapataria na cidade. Ao meio-dia, era garçom em um restaurante em troca do almoço. Então, voltava para a sapataria. No final do dia, pegava um ônibus até Caxias do Sul. Como cobrador, não pagava passagem. Foi assim que conseguiu estudar à noite, no curso técnico de contabilidade, onde tinha uma bolsa de 40%. Para completar o pagamento do curso, trabalhava no bar da escola no intervalo das aulas e assim recebia os 60% restantes da bolsa. Essa rotina durou três anos, até a conclusão do curso. Formado, conseguiu emprego no único escritório técnico de contabilidade de Flores da Cunha, onde seu futuro começou a ser forjado. Todas as vinícolas da cidade e de boa parte da região eram clientes do escritório - daí o seu contato com o setor vitivinícola desde muito cedo. Quando tinha 30 anos, foi contratado para ser o executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi). Com o tempo, passou a ter uma participação acionária na empresa Bebidas Versul por conta do seu trabalho como contador e executivo. Então se tornou sócio da Agavi, onde, além de executivo, foi diretor e vice-presidente. Atuou na aprovação da Lei do Vinho e na Lei do Mercosul, dois marcos importantes para o setor.

A vinícola aposta na modernidade, o que se reflete em todas as etapas da produção
 
Em 1985, abriu a Ditrento, uma empresa de representações de produtos ligados ao setor vitivinícola da qual seu irmão se tornou sócio alguns anos depois. A Ditrento iniciou a venda de açúcar, tendo no setor vitivinícola um cliente importante. Para transportar o açúcar, os irmãos compraram caminhões e logo entraram em um novo ramo, o do transporte rodoviário. Na época, como os postos de combustível de Flores da Cunha fechavam aos sábados e abriam só na segunda-feira, para não perder um dia sequer com os caminhões parados, os irmãos Argenta abriram um posto de combustível em 1988. Hoje, a Ditrento é uma rede com 51 postos espalhados por 17 cidades gaúchas. A frota, que chegou a ter 50 caminhões, hoje tem a metade disso. E a venda de açúcar continua, mas perdeu força. Em outubro de 1999, surgiu o que Deunir chama de uma "grande oportunidade de negócio": a possibilidade de adquirir a propriedade da Vinícola Rio-grandense, fundada em 1929 e dona da marca Granja União. Inicialmente, Deunir Argenta comprou a área pensando em transformá-la em um condomínio industrial ou residencial. Porém mudou de ideia ao conhecer a história da Vinícola Rio-Grandense. O local é o berço do vinho fino brasileiro e também funcionava como uma estação de aperfeiçoamento das videiras. A vinícola empregava mais de 300 pessoas e processava 3 milhões de quilos de uva por ano. Diante dessa rica trajetória, Deunir não teve dúvida em implantar um novo projeto vitivinícola no local. A história da vinícola ele pretende disponibilizar a todos em um futuro museu, que será acomodado no Casarão, antigo prédio administrativo da Vinícola Rio-grandense. "Temos livros, fotos, documentos e equipamentos guardados desde 1929", revela.


Fonte: Revista Divino
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Leilão de vinhos do Ex-banqueiro


O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira divulgou uma nota nesta terça-feira (9) na qual afirma que a coleção de 1.200 garrafas de vinho que vai a leilão para pagar dívidas deixadas pela falência do Banco Santos está "estragada" por má conservação.
O ex-dono do Banco Santos, que quebrou e deixou um rombo de R$ 2,3 bilhões, afirma ainda que quem administra a massa falida da empresa "quer sumir com provas e transferir responsabilidades".
"Ele quer enganar leiloando garrafas de vinho que deixou estragar. Ele está destruindo um verdadeiro patrimônio nacional", declarou em nota.

Ex-banqueiro está tentando "melar o leilão", diz organizador

O leiloeiro responsável, Renato Moysés, afirma que o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira entrou com um recurso tentando cancelar o leilão. "Ele está tentando 'melar' o leilão de qualquer jeito", afirma.
Segundo os organizadores do leilão, as garrafas estão devidamente armazenadas em adega climatizada e foram avaliadas por perito especializado. Segundo ele, apenas uma garrafa estava estragada e foi retirada da oferta.
Existem outros detalhes, como coloração e nível do gargalo, mas todas as que estão à venda foram consideradas próprias para consumo, diz o  gerente operacional da Superbid Judicial Online, Alexandre Travassos.
"As garrafas com qualquer tipo de problema estão devidamente identificadas no site do leilão. Está tudo documentado", declara.

Vinhos raros

coleção de Edemar Cid Ferreira conta com alguns dos rótulos mais caros do mundo, como Chateau D’Yquem, Petrus, Chateau Lafite, Riechbourg, Echezaux, Vozne Romanée, Champagne Cristal. São  vinhos brancos, rosés, tintos e do Porto. Algumas garrafas chamam atenção pelo tamanho, como uma Opus One, de seis litros, da safra de 1980 (com lance de R$ 3.800).
Os lances iniciais do leilão variam de R$ 555 (16 garrafas de vinho branco) a R$ 11.420 (11 garrafas de champanhe da marca Cristal).
  • Foto da adega com garrafas de vinho da coleção de Edemar Cid Ferreira, que vão a leilão











Os interessados em participar do leilão deverão se cadastrar no site da Superbid Judicial Online. O dinheiro arrecadado com as vendas será destinado os credores do banco.

Rombo de R$ 2,3 bilhões

O ex-banqueiro ficou conhecido após um rombo de R$ 2,3 bilhões que causou a quebra da instituição que administrava, em 2004. Até hoje, os credores lutam para receber parte do dinheiro que perderam.
Edemar foi condenado a 21 anos de prisão por crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta, mas ainda aguarda recurso.
Conhecido pela extravagância, o ex-banqueiro morava em um casa de 4.100 metros quadrados, em uma das áreas mais valorizadas de São Paulo, no bairro do Morumbi. Para decorar a residência, o ex-banqueiro exibia trabalhos de alguns dos principais artistas plásticos do país, como Di Cavalcanti e Portinari, além de diversas obras de artistas de renome internacional.

Fonte: uolnoticias