terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Tradição da Eslovenia


 
 
Eslovênia
 
 

Muita tradição
Desde criança, foi minha avó que me fez conhecer o vinho. Ela me dizia que "para a saúde e para um bom coração, é importante tomar uma taça por dia". E com isso, já estava definido que um dia eu viria a trabalhar na área de vinho.
A Eslovênia se localiza entre a Itália, a Áustria, a Hungria e a Croácia. Fez parte do Império Austro-Húngaro e, a partir de 1918, tornou-se parte da antiga Iugoslávia. Em 1991, conquistou a sua independência e hoje comemora 21 anos. Desde 2004 integra a Comunidade Europeia. Somos um país recente, mas com uma história muito longa e interessante, e produzimos vinhos há mais de 2.500 anos. Há cerca de 24 mil hectares de vinhedos registrados e uma grande quantidade de vinícolas de alta qualidade. Foram as tribos Celtas e Ilírias que trouxeram o vinho para a região, antes mesmo de os Romanos a ocuparem. Atualmente, o vinho esloveno está entre os melhores do mundo.

Até mesmo o hino nacional, chamado "Um brinde", celebra nossa ligação com a bebida:

"Amigos! As vinhas
nos frutificaram o doce vinho,
que nos reaviva as veias
e nos limpa o coração e os olhos
e apaga
todas as preocupações
renovando a esperança no peito exausto!"

As divisões vinícolas
A Eslovênia produz 20 variedades de vinho branco e 12 de vinho tinto e está dividida em 3 regiões vinícolas, organizadas em 14 distritos vinícolas, cada um deles com as características distintas.
O vinho se constitui em uma das principais atrações turísticas da Eslovênia, com cerca de 20 "Estradas do Vinho" e caves espalhadas por diversas cidades.

Primorska
Está localizada na zona sudoeste do país e é famosa por seus vinhos tintos e pelos vinhos brancos especiais. É também conhecida como Primorje, que significa "ao lado do mar".
É nessa região que está concentrado o maior número de grandes produtores e os tintos e brancos têm igual importância. As variedades mais cultivadas são as tintas Merlot, Refošk (Refosco) e Cabernet e as brancas Rebula (Ribolla), Malvazija (Malvasia), Sivi Pinot (Pinot Gris), Chardonnay e Furlanski Tokaj (Friulano).

Divide-se em 4 áreas:

Brda: também chamada Goriška Brda, é uma continuação das famosas Collio italianas, rodeadas de vinhedos;
Vipava: este vale é ideal para os vinhos brancos;
Kras (ou Krast): há uma linhagem singular de Refošk plantada no rico solo de terra roxa que origina o renomado Teran;
Koper (ou Capodistria): a cepa Refošk é a mais importante em Koper e produz um vinho vivaz com sabor de framboesa.

Posavje
Localizada na zona leste/sudeste, é também conhecida como Posavska e seu nome significa "ao lado do rio Sava". É a região mais a sudeste e a menos conhecida fora da Eslovênia. As variedades mais cultivadas são as tintas Modra Frankinja (Blaufränkisch), Žametovka e Modri Pinot e as brancas Laški Rizling, Šipon (Furmint), Chardonnay, Rumeni Muškat (Moscatel) e Modra Portugalka (Portugieser).

Os vinhos de corte são o forte da região, mas os "ice wines" de Laški Rizling também são apreciados. As 3 áreas de cultivo são:

Bizeljsko: aqui são cultivadas Beli Pinot, Chardonnay, Laški Rizling, e Sauvignon, e a especialidade é o espumante fermentado na garrafa;
Dolenjska: o famoso vinho Cvicek é típico dessa área, um corte tradicionalmente fresco, leve e ácido de 4 cepas (2 tintas - Žametovka e Modri Pinot - e 2 brancas);
Bela Krajina: é conhecida pelo Metliška Crnina, corte que inclui Frankinja e Zametovka.

Podravje
Situada no nordeste do país, seu nome quer dizer "ao lado do rio Drava". Localizada no sopé dos Alpes, ao lado da Áustria, é a maior região vitivinícola e o clima frio beneficia sobretudo os brancos aromáticos de acidez viva. As castas principais são as tintas Žametovka, Modra Frankinja (Blaufränkisch) e Modri Pinot e as brancas Laški Rizling, Renski Rizling (Riesling Renano), Sivi Pinot, Beli Pinot e Šipon (Furmint).

Dentre outras áreas, divide-se em:

Maribor: é o melhor distrito para os brancos, principalmente o Renski Riesling, e é famosa por possuir a vinha mais antiga da Europa, uma Žametovka de 400 anos;
Ljutomer-Ormož: talvez seja o mais famoso dos 7 distritos vinícolas;
Jeruzalem: suas colinas originam brancos secos muito bons de Beli e Sivi Pinot, além de Sipon e Laski Rizling e vinhos doces nobres, de colheita tardia e ice wine;
Haloze: produz Pinot, Renski Rizling e Traminec frescos.

Mateja Perovsek
Mateja é eslovena, casada e mora no Rio de Janeiro há 7 anos
 
Fonte: Winelands

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Combinando vinhos com comida chinesa

Enquanto a culinária ocidental já está mais do que integrada ao mundo do vinho, com padrões de harmonização bem documentados e conhecidos, quando pensamos em cozinha oriental, a situação muda radicalmente, e as boas combinações entre vinho e prato ainda nos são um grande mistério.Mais do que nunca deve-se ter conhecimento dos princípios do casamento do vinho com a comida quando se trata de harmonizar com pratos asiáticos. Afinal de contas, chineses, japoneses, tailandeses... não acompanham seus pratos com vinhos ao estilo ocidental; assim, não dispomos inicialmente de um padrão básico a seguir. Tudo depende de nosso conhecimento e preferências.

Tratando-se da cozinha chinesa, a dificuldade se acentua pela mistura de texturas, aromas e molhos agridoces no mesmo prato. Além do que não é de se esperar os mesmos ingredientes e sabores  na comida cantonesa e na de Xangai, que por seu lado se distanciam da condimentação um tanto quanto exagerada da cozinha do oeste (Sichuan).
Se concluimos que o vinho deve ser branco, pela presença de cebola e gengibre por exemplo, acompanhando o frango xadrez ou porco, em primeiro lugar vem a Riesling, se possível em um Kabinett do Mosel ou do Rheingau. Se isso não for praticável, um Riesling do Novo Mundo. Tratando-se de prato mais substancioso, como o pato com molho agridoce, pode-se passar para um Gewürztraminer de estilo alsaciano, mais seco e alcoólico.
Importante notar que os tintos não se coadunam com a comida chinesa em geral. No máximo algum Pinot Noir ou Gamay leve, com poucos taninos, quando se trata de prato em que a carne vermelha predomina.

Finalmente, tratando-se de comida asiática, não se esquecer da panacéia: o espumante branco brut bem fresco. Além de ir bem com quase tudo, ainda é fácil de encontrar na carta a preços acessíveis.


Fonte: Winetag

domingo, 13 de janeiro de 2013

Penne à mediterrâneo

Molho com tomate-cereja, azeite de oliva e manjericão vai surpreender

Descubra o sabor do penne à mediterrâneo Bete Duarte/Agencia RBS
Foto: Bete Duarte / Agencia RBS
A simplicidade da receita engana. Apesar de extremamente fácil de fazer, o molho mediterrâneo com tomates-cereja é muito saboroso e surpreende. Aqui, Noemea Munaretti o preparou com penne, mas pode ser feito com qualquer outro tipo de massa.



PENNE À MEDITERRÂNEO
250g de penne
300g de tomate-cereja cortado em 4
1 xícara de manjericão fresco
1/2 xícara de azeite de oliva
1 dente de alho picado
sal e pimenta-do-reino
Modo de fazer
1. Misture o tomate, o manjericão, o azeite de oliva, o alho, o sal e a pimenta-do-reino e deixe descansar por 1h.
2. Cozinhe o penne em água com sal até que fique al dente.
3. Escorra a água da massa.
4. Junte a mistura de tomate-cereja à massa e misture bem.
5. Sirva imediatamente.

sábado, 12 de janeiro de 2013

A taça certa para o vinho certo

Dicas básicas para servir corretamente o vinho

A taça é, provavelmente, o acessório mais simbólico da cultura do vinho. Mesmo os leigos não deixam de associar uma coisa à outra, que confere ainda mais classe e luxo ao vinho. Mas para apreciar um vinho no dia-a-dia, tal requinte é, geralmente, dispensável. Como somos sempre a favor da democratização da bebida e contra os estereótipos, acreditamos que você pode aproveitar o vinho da maneira que quiser. Quer usar um copo normal? Vá em frente! Copo plástico? Claro! Quem somos nós para dizer que não? São mais práticos de levar num piquenique, por exemplo. Porém, se quiser apreciar um vinho de maneira mais proveitosa e identificar e saborear todas as suas características, uma taça adequada se faz necessária e deve fazer parte do conjunto de acessórios de qualquer bebedor.

O problema aparece quando você descobre que existe uma grande variedade de taças com tamanhos, formatos e objetivos diferentes, e cada uma se propõe a combinar com um tipo de vinho específico. Então, como saber qual é a taça certa para o seu tinto preferido ou o espumante da festa? Será que realmente precisamos ter tantas variedades diferentes para aproveitar o vinho? Bom, aqui vão algumas dicas básicas.

Nada de cores!

Esqueça as taças coloridas. Tem gente que não resiste, principalmente numa comemoração, a servir bebidas naquelas taças temáticas de tudo que é cor, achando que está esbanjando animação e alegria. Porém, se você quer levar o vinho minimamente a sério, taça transparente é o básico para começar. Só assim você poderá avaliar a cor do vinho e demais características visuais.

Grande X Pequena

Se a opção do dia for um vinho de sobremesa ou fortificado, como Porto e Jerez, as taças menores são recomendadas. Estes são vinhos feitos para serem consumidos em pequenas quantidades, e suas características intensas não tornam necessário que você gire a taça para desprender suas notas.
Para todos os outros, as taças maiores e “gordas” são mais adequadas. Principalmente para vinhos tintos, que em geral precisam de maior oxigenação para mostrar seus traços.

Uma orquestra em taças!

As taças de cristal têm nomes inusitados, algumas com referências a instrumentos musicais ou flores. Quer conhecer algumas das mais populares e o tipo de vinho para o qual se destinam?
Tulipa – Haste prolongada, corpo alto e estreito, perfeita para manter as borbulhas da bebida, que não escapam com tanta facilidade. Tem características semelhantes ao copo de mesmo nome para cerveja, com uma haste que vai afinando por dentro, concentrando as bolhas.
Flauta/Flute – Essa geralmente é a taça mais comum para espumantes. Assim como a Tulipa, é alta, estreita e tem a haste média ou longa, mas a principal diferença é que não existe o afinamento gradativo da haste até a base.
Trompete – Elegante, porém menos adequada. Também é destinada para espumantes e tem mais apelo visual do que prático.
Borgonha – Para vinhos tintos mais concentrados, taças de bojo maior são indicadas. A taça Borgonha foi criada para permitir um contato maior com o oxigênio e realçar os aromas do vinho, liberando todo o seu buquê. Ótima opção para vinhos de Rioja ou feitos com as uvas Pinot Noir, Nebbiolo e Barbera.
Bordeaux – A taça que leva o nome de outra região famosa da França tem um bojo menos largo, que ajuda a concentrar mais os aromas do vinho e direciona o fluxo da bebida à zona central da língua. Ideal para vinhos tânicos e encorpados, como por exemplo os feitos com as uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Cabernet Franc.

Uma taça para todas as horas!

A não ser que você seja um grande enófilo ou profissional da área, dificilmente vai se importar em dispor de todos esses tipos de taças em casa. Deixe isso para os entusiastas. Você pode perfeitamente apreciar um bom vinho com uma taça padrão. A chamada taça ISO foi criada para facilitar degustações e a vida de quem quer apenas beber com os amigos ou sozinho depois do trabalho para relaxar. Chamada de taça coringa, ela é “gordinha” embaixo e tem o bojo levemente largo.
Mesmo com a taça ISO, é sempre bom ter uma específica para espumantes, tanto pela degustação em si quanto pela tradição. Afinal, não há nada mais forte no mundo do vinho do que a imagem do champagne com sua respectiva taça.
 

Fonte: Winetag

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Luiz Argenta, Flores da Cunha

A arquitetura da Luiz Argenta lembra a das vinícolas espanholas da região da Rioja

Situada no coração de Flores da Cunha, cidade gaúcha que detém o título de maior produtora de vinhos do Brasil, a vinícola Luiz Argenta impressiona seus visitantes.

Ancorada em um morro típico da região do Alto dos Montes, a vinícola Luiz Argenta foi projetada pela arquiteta Vanja Hertcert, que se preocupou não apenas com a beleza mas também com a funcionalidade técnica do espaço. A rocha moldou a vinícola, espelhada no terreno, aproveitando a natureza irreproduzível em outro lugar. "O que melhor expressa os atributos de um produto do que o ambiente onde ele é elaborado?", pergunta Vanja. "Vinícolas não podem apenas trazer estilo e elegância, precisam também assegurar ao vinho as melhores condições para sua elaboração e guarda e ainda proporcionar-lhe uma morada que o enobreça e diferencie dos demais", diz. Desde o princípio, a ideia do projeto arquitetônico e enológico foi romper paradigmas. A missão dada a ela pelos irmãos e sócios Deunir e Itacir Neco Argenta - que batizaram a vinícola com o nome do pai - foi construir algo original. Houve um tempo em que as vinícolas no Brasil imitavam castelos medievais, velhos châteaux europeus. A Luiz Argenta rompe essa tradição arcaica. Guiada pelos princípios da legítima arquitetura modernista brasileira, racional e funcional, tem formas geométricas definidas, quase sem ornamentos e divisórias. Afora as linhas arrojadas do estilo arquitetônico cujo ícone máximo é a cidade de Brasília, a inspiração também veio das modernas vinícolas espanholas da região de Rioja, em especial as bodegas Baigorri, Juan Alcorta e Ysios. "Os vinhos da Espanha têm mais de 2.000 anos de história e, mesmo assim, as vinícolas não têm receio de se apresentarem como novas e modernas", observa a arquiteta. A beleza estética da Luiz Argenta está diretamente relacionada à modernidade técnica. Apesar de não ser novidade, a cantina foi erguida para funcionar pelo processo da gravidade, sistema muito utilizado no século 19, bem antes da invenção das bombas elétricas. "Exploramos a declividade natural do terreno para evitar o bombeamento dos grãos e assim preservar ao máximo a integridade das moléculas da uva", diz Vanja. Boa parte do charme da Luiz Argenta está na interação entre o processo produtivo e o enoturismo. "Em nenhum momento os turistas e os técnicos se tocam, mas eles sempre se enxergam", explica Vanja. Na chegada, os visitantes geralmente são recebidos na varanda externa, com vista para os vinhedos, dispostos de 750 a 800 metros de altitude. Em seguida, o amplo varejo panorâmico, com visão para a área industrial e para o setor de recebimento de uvas, prepara o espectador para o ponto alto da visita a Luiz Argenta: a cave cênica.
Beleza cênica
Cravada a 12 metros de profundidade na rocha basáltica, a cave tem acesso por escada ou elevador. O ambiente de degustação impressiona. A temperatura no local é constante e natural - 16ºC - assim como o sistema de refrigeração, graças às rochas que circundam a cave. "Por precaução, temos um sistema de controle de umidade, que ainda não precisou ser usado", conta Deunir Argenta. Ele confessa que a arquitetura da cave cênica foi uma escolha estética, especialmente as cúpulas em sequência no teto, como ondas. Mas, além da suntuosidade, o acaso gerou uma acústica única. No centro de cada cúpula, o som é amplificado. A voz sai como se estivesse em um alto-falante, com som grave e soberbo. O efeito no espaço de degustação é inusitado - os comentários feitos em uma extremidade da mesa de vidro podem ser ouvidos até com mais vigor no campo oposto. Vanja admite o acaso da sensação gerada. "As cúpulas foram dispostas para garantir uma boa estrutura de sustentação e pelo cenário acolhedor que proporcionam. Mas ganhamos como prêmio esse efeito amplificador, que se tornou a grande estrela da cave e da vinícola", comenta.



Cravada a 12 metros de profundidade, a cave é um dos pontos altos da visita

Além da beleza, há um projeto de vinhos bem planejado na Luiz Argenta, que, apesar de incipiente, é de relativo sucesso. A filosofia estética materializada pela arquitetura da vinícola suscitou um conceito inovador para os vinhos e espumantes ali elaborados. A modernidade contaminou o ambiente de tal maneira que o caminho enológico trilhado é igualmente insólito. "Desde o começo, construímos esta vinícola pensando nos novos consumidores de vinhos, nos jovens", afirma Deunir Argenta. Por isso a aposta na modernidade, o que se reflete no estilo dos vinhos, nas embalagens e nos rótulos. "Nada é por acaso aqui, com exceção do eco na cave", brinca.
A modernidade da vinícola começa nos vinhedos. Os 142 hectares de área - dos quais 110 foram adquiridos da histórica Vinícola Rio-grandense, dona da marca Granja União, a primeira vinícola a elaborar vinhos finos no Brasil - resultaram em um campo de 60 hectares de cultivo de uvas Vitis vinifera, plantadas todas em sistema de espaldeira. A área foi toda mapeada, o que resultou na divisão de 27 parcelas de solos diferentes.
Atualmente são plantadas 15 variedades de uvas - seis brancas (Chardonnay, Riesling, Moscato Giallo, Trebbiano Remaiolo, Gewustraminer e Sauvignon Blanc) e nove tintas (Cabernet Sauvingnon, Merlot, Cabernet Franc, Shiraz, Ancelotta, Pinot Noir, Marselan, Petit Verdot e Alicante Bouschet). O controle do vinhedo é dividido em quadras, de modo informatizado. O terreno sofreu intervenções topográficas por dois anos antes da reconversão dos vinhedos, buscando maior ventilação e insolação de todas as parcelas. 


O posicionamento de mercado da Luiz Argenta está bem definido. Há uma linha de vinhos ao estilo "Gran Reserva" chamada de Luiz Argenta, com preços que vão de R$ 50 a R$ 140, uma linha de vinhos tradicionais, ao estilo "reserva", denominada LA, com preços na faixa de R$ 35 a R$ 50, e uma linha de vinhos frescos e frutados, denominada LA Jovem, com preços até R$ 40. Esta é a aposta da vinícola nos novos consumidores. "Queremos oferecer produtos fáceis, bem elaborados, com muita fruta, para atrair os novos consumidores de vinhos", explica o enólogo Edegar Scortegagna, doutor em vitivinicultura pela Universidade de Trento e Udinese, na Itália.
Os produtos estão sendo envasados em embalagens inovadoras, com rótulos simples e elegantes que trazem sinais gráficos (! * : "") que permitem diferentes interpretações e são reconhecidos em qualquer cultura. O varietal Shiraz LA, safra 2001, recém-lançado, vem em uma garrafa italiana com dois fundos. Os novos varietais, que serão lançados no ano que vem, um Sauvignon Blanc e um Gewüstraminer, também da linha LA, serão engarrafados em recipientes que se complementam. "As garrafas já chegaram da Itália, mas ainda não podemos mostrar. É segredo", comenta Deunir Argenta.

O cultivo de uvas, plantadas em sistema de espaldeira, ocupa um campo de 60 hectares, dividido em 27 parcelas de solos diferentes

Cerca de 30% das vendas da Luiz Argenta são feitas na própria vinícola, mas, para ampliar o conhecimento da marca, foi aberta neste ano uma loja-conceito em Gramado, na serra gaúcha. "A cidade recebe turistas de todo o Brasil, por isso é estratégico para nós estarmos presentes lá", diz a gerente de marketing Daiane Argenta, filha de Deunir. "Este foi o ano zero da Luiz Argenta. Vamos vender 60 mil garrafas e, a partir desse patamar é que vamos construir nossos resultados", projeta Deunir. Conforme o empresário, a vinícola foi construída para armazenar cinco safras, com 120 mil a 140 mil garrafas de vinho por ano. A adega subterrânea tem capacidade para armazenar 700 mil garrafas. Hoje tem 100 mil. "Esse vai ser o nosso limite. Não vamos crescer além disso, nem cultivar mais do que 60 hectares. Sabemos muito bem aonde queremos chegar".

Deunir Argenta, 55 anos, o cérebro e o coração da Luiz Argenta, sempre teve sua vida ligada ao vinho, de uma maneira ou de outra. De família humilde, Deunir enfrentou dificuldades para estudar. Ao se formar no ensino médio em Flores da Cunha, não tinha dinheiro para seguir os estudos. Foi quando usou a criatividade e, acima de tudo, a persistência. Pela manhã, trabalhava numa sapataria na cidade. Ao meio-dia, era garçom em um restaurante em troca do almoço. Então, voltava para a sapataria. No final do dia, pegava um ônibus até Caxias do Sul. Como cobrador, não pagava passagem. Foi assim que conseguiu estudar à noite, no curso técnico de contabilidade, onde tinha uma bolsa de 40%. Para completar o pagamento do curso, trabalhava no bar da escola no intervalo das aulas e assim recebia os 60% restantes da bolsa. Essa rotina durou três anos, até a conclusão do curso. Formado, conseguiu emprego no único escritório técnico de contabilidade de Flores da Cunha, onde seu futuro começou a ser forjado. Todas as vinícolas da cidade e de boa parte da região eram clientes do escritório - daí o seu contato com o setor vitivinícola desde muito cedo. Quando tinha 30 anos, foi contratado para ser o executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi). Com o tempo, passou a ter uma participação acionária na empresa Bebidas Versul por conta do seu trabalho como contador e executivo. Então se tornou sócio da Agavi, onde, além de executivo, foi diretor e vice-presidente. Atuou na aprovação da Lei do Vinho e na Lei do Mercosul, dois marcos importantes para o setor.

A vinícola aposta na modernidade, o que se reflete em todas as etapas da produção
 
Em 1985, abriu a Ditrento, uma empresa de representações de produtos ligados ao setor vitivinícola da qual seu irmão se tornou sócio alguns anos depois. A Ditrento iniciou a venda de açúcar, tendo no setor vitivinícola um cliente importante. Para transportar o açúcar, os irmãos compraram caminhões e logo entraram em um novo ramo, o do transporte rodoviário. Na época, como os postos de combustível de Flores da Cunha fechavam aos sábados e abriam só na segunda-feira, para não perder um dia sequer com os caminhões parados, os irmãos Argenta abriram um posto de combustível em 1988. Hoje, a Ditrento é uma rede com 51 postos espalhados por 17 cidades gaúchas. A frota, que chegou a ter 50 caminhões, hoje tem a metade disso. E a venda de açúcar continua, mas perdeu força. Em outubro de 1999, surgiu o que Deunir chama de uma "grande oportunidade de negócio": a possibilidade de adquirir a propriedade da Vinícola Rio-grandense, fundada em 1929 e dona da marca Granja União. Inicialmente, Deunir Argenta comprou a área pensando em transformá-la em um condomínio industrial ou residencial. Porém mudou de ideia ao conhecer a história da Vinícola Rio-Grandense. O local é o berço do vinho fino brasileiro e também funcionava como uma estação de aperfeiçoamento das videiras. A vinícola empregava mais de 300 pessoas e processava 3 milhões de quilos de uva por ano. Diante dessa rica trajetória, Deunir não teve dúvida em implantar um novo projeto vitivinícola no local. A história da vinícola ele pretende disponibilizar a todos em um futuro museu, que será acomodado no Casarão, antigo prédio administrativo da Vinícola Rio-grandense. "Temos livros, fotos, documentos e equipamentos guardados desde 1929", revela.


Fonte: Revista Divino
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Leilão de vinhos do Ex-banqueiro


O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira divulgou uma nota nesta terça-feira (9) na qual afirma que a coleção de 1.200 garrafas de vinho que vai a leilão para pagar dívidas deixadas pela falência do Banco Santos está "estragada" por má conservação.
O ex-dono do Banco Santos, que quebrou e deixou um rombo de R$ 2,3 bilhões, afirma ainda que quem administra a massa falida da empresa "quer sumir com provas e transferir responsabilidades".
"Ele quer enganar leiloando garrafas de vinho que deixou estragar. Ele está destruindo um verdadeiro patrimônio nacional", declarou em nota.

Ex-banqueiro está tentando "melar o leilão", diz organizador

O leiloeiro responsável, Renato Moysés, afirma que o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira entrou com um recurso tentando cancelar o leilão. "Ele está tentando 'melar' o leilão de qualquer jeito", afirma.
Segundo os organizadores do leilão, as garrafas estão devidamente armazenadas em adega climatizada e foram avaliadas por perito especializado. Segundo ele, apenas uma garrafa estava estragada e foi retirada da oferta.
Existem outros detalhes, como coloração e nível do gargalo, mas todas as que estão à venda foram consideradas próprias para consumo, diz o  gerente operacional da Superbid Judicial Online, Alexandre Travassos.
"As garrafas com qualquer tipo de problema estão devidamente identificadas no site do leilão. Está tudo documentado", declara.

Vinhos raros

coleção de Edemar Cid Ferreira conta com alguns dos rótulos mais caros do mundo, como Chateau D’Yquem, Petrus, Chateau Lafite, Riechbourg, Echezaux, Vozne Romanée, Champagne Cristal. São  vinhos brancos, rosés, tintos e do Porto. Algumas garrafas chamam atenção pelo tamanho, como uma Opus One, de seis litros, da safra de 1980 (com lance de R$ 3.800).
Os lances iniciais do leilão variam de R$ 555 (16 garrafas de vinho branco) a R$ 11.420 (11 garrafas de champanhe da marca Cristal).
  • Foto da adega com garrafas de vinho da coleção de Edemar Cid Ferreira, que vão a leilão











Os interessados em participar do leilão deverão se cadastrar no site da Superbid Judicial Online. O dinheiro arrecadado com as vendas será destinado os credores do banco.

Rombo de R$ 2,3 bilhões

O ex-banqueiro ficou conhecido após um rombo de R$ 2,3 bilhões que causou a quebra da instituição que administrava, em 2004. Até hoje, os credores lutam para receber parte do dinheiro que perderam.
Edemar foi condenado a 21 anos de prisão por crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta, mas ainda aguarda recurso.
Conhecido pela extravagância, o ex-banqueiro morava em um casa de 4.100 metros quadrados, em uma das áreas mais valorizadas de São Paulo, no bairro do Morumbi. Para decorar a residência, o ex-banqueiro exibia trabalhos de alguns dos principais artistas plásticos do país, como Di Cavalcanti e Portinari, além de diversas obras de artistas de renome internacional.

Fonte: uolnoticias

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A Pisa das uvas: Uma prática ou um folclore?


Uma das imagens mais emblemáticas do mundo do vinho é, sem dúvida, a pisa das uvas na vindima. A mídia costuma veicular imagens ao público desta forma, que seria talvez mais romântica do que os processos industriais existentes. Mas nos dias de hoje, com o grande volume de vinho produzido e com tanta tecnologia disponível estaria ainda em uso esta prática ou seria apenas folclore?
O pisar das uvas foi provavelmente o primeiro método usado para se elaborar vinhos até o advento das primeiras esmagadoras. Normalmente, os lagares eram de pedra ou da couraça de algum animal. Quase todas as festividades relacionadas ao vinho celebram o início ou o encerramento da vindima com o ato da pisa das uvas. É um ato folclórico em muitos locais, mas algumas regiões ainda mantêm esta prática, que de fato o único inconveniente é o maior uso de mão-de-obra. No Douro, em Portugal, por exemplo, grandes vinhos fortificados ainda são feitos desta forma “arcaica”, mas muito apropriada para vinhos de grande classe e pequena escala.
pisa da uva
A qualidade do vinho feito com a pisa tende a ser muito boa. Na produção de vinhos tintos de longa guarda queremos bastante extração de polifenois. Na enologia cuida-se muito para não quebrar a semente, na hora do esmagamento. Elas possuem muitas vezes taninos desagradáveis, assim, o pisar suave, esmaga a uva sem causar danos à semente. Geralmente o engaço é separado das uvas para posterior esmagamento. O efeito que acontece na uva é semelhante ao de uma prensa pneumática atual, porém com uma extração muito maior de cor da casca. Os movimentos do pé causam pressões fortes sobre os grãos e uma maceração muito intensa provocada pelos movimentos sem danificar, no entanto, a estrutura da semente nem do engaço, caso este estiver junto. 
Para quem quer se atrever a fazer vinho de garagem com pouco investimento, este é o jeito mais simples e ao mesmo tempo muito eficaz de se amassar as uvas. Dependendo da variedade, os pés poderão ficar manchados por alguns dias. Se for um Pinot noir provavelmente não marcará, mas se for um alicante bouschet, que possui muita tinta, marcará por semanas.  Lavar os pés antes da pisa também é recomendável!

Fonte: Winetag

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vinho Emagrece!!!

 
 
Emagrece
 
Uma boa noticia para os amantes do vinho. Vinho emagrece!
Uma pesquisa realizada pela Universidade Navarra na Espanha, comprovou que tomar uma taça de vinho todos os dias pode ajudar a controlar o peso ou até mesmo emagrecer.Bebidas alcoólicas não eram recomendada para quem estava de dieta, mas com esse estudo tudo mudou. Essa pesquisa comprovou que vinho emagrece desde que seja tomado diariamente sem exageros é claro. Comparando com estudos antigos eles concluirão que pessoas que bebem bebida alcoólicas exageradamente engordava, mas aqueles que babeiam moderadamente emagreceram. Os pesquisadores da Universidade também disseram que o baixo consumo de álcool, principalmente o vinho, ajuda a emagrecer ao invés de engordar. Os pesquisadores também concluíram que o tipo de bebida alcoólica pode influenciar os efeitos que o álcool pode causar no organismo. Isso quer dizer que outros tipos de bebidas não podem dar os mesmos resultados que o vinho. Algumas pesquisas também relataram que pessoas que bebem socialmente tem menos riscos de desenvolver diabetes. As calorias contidas no álcool são absorvidas pelo o organismo e são eliminadas rapidamente. O Fórum Científico Internacional de Pesquisa em Álcool concordou com quase todas descobertas feitas pelo o estudo. Agora que percebeu que o vinho emagrece você pode incluir ele na sua dieta, o vinho não apenas emagrece mais também pode proporcionar vários benefícios a saúde como proteger o coração até mesmo prevenir o câncer.


Fonte: Winelands

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Vinhos Espanhois no Brasil


Vinho (Foto: Divulgação)


A denominação de origem (D.O.) La Mancha organizou  uma degustação de vinhos em São Paulo destinada a importadores e especialistas do setor, com a participação de 14 adegas da região espanhola com o objetivo de introduzir o produto no mercado brasileiro.
Martín-Zarco, que considera o Brasil como um mercado importante para os vinhos da região espanhola, disse à Agência Efe que esses distintivos de origem, além de refletir critérios e normas na produção, indicam condições do ambiente, do clima e da forma de elaboração da bebida. O presidente da D.O. La Mancha, Gregorio Martín-Zarco, presente no evento, defendeu a utilidade das denominações de origem na estratégia de internacionalização das adegas por considerá-la um "ativo" que oferece "uma garantia ao consumidor".
Ele também apoiou a pesquisa e experimentação para que as denominações de origem evoluam, e não se estagnem. "As denominações de origem têm de evoluir e fazer uma pesquisa constante".
Já Marisa Flores, diretora da rede exterior do Instituto de Promoção do Comércio Exterior do Governo de Castilla-La Mancha - organismo que coordenou o evento - indicou que uma das características distintivas do vinho procedente da D.O. La Mancha é a boa relação preço-qualidade.
"Em qualquer faixa de preço há uma boa relação preço-qualidade", declarou Flores à Efe. Segundo ela, os vinhos espanhóis chegaram mais tarde ao mercado brasileiro do que outros concorrentes, e por isso as instituições envolvidas estão aumentando "pouco a pouco o esforço de promoção".
O evento, "Descubra a D.O. La Mancha 2012", terminou com uma degustação especializada dirigida pelo sommelier Gianni Tartari e fez parte das ações realizadas pela marca para promover suas bebidas no exterior.

Fonte: Época Negocios

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Conheça os Vinhos Rosés


 
 
Vinho rosé
 
Os vinhos rosés são vinificados pelo método de maceração curta, no qual vinifica-se uvas tintas, deixando o mosto em contato com as elas por um período mais curto de tempo (de 03 à 24 horas), dependendo da tonalidade de cor desejada pelo enólogo. O mosto, depois de separado de suas partes sólidas, é encaminhado para as cubas de fermentação de aço inox, seguindo o processo como nos vinhos brancos. Raramente sofre passagem por madeira ou pela meticulosa mistura de vinhos tintos com brancos, método não recomendado e proibido em algumas regiões produtoras de vinhos. O vinho rosé é bastante versátil, combinando com as altas temperaturas do verão. O rosé possui cores variadas; perolado, salmão, passando pelas várias tonalidades de rosa, até o rubi claro. Eles possuem uma grande expressão aromática, sendo as principais de frutas vermelhas frescas (morango, cereja, framboesa e cassis), florais (violeta), frutas secas (tâmaras), algum mineral e especiarias. Possui sensação de boca fresca levemente acidulada e bom equilíbrio com o álcool e com corpo médio (no máximo). Os taninos não são desejáveis e a temperatura de serviço deve ser próxima a dos vinhos brancos ( de 8 a 12 graus). 
Harmonizando Vinho Rosé:
Diante da sua versatilidade, os rosés passam dos leves e frescos aos frutados e vigorosos. Eles completam inúmeros pratos mediterrâneos. Experimente saladas com frutas e queijos, massas com legumes, queijos de cabra fresco, pratos de frutos do mar temperados com generosas quantidades de azeite, alho, ervas e especiarias, paella valenciana, arroz à marinara e bouillabaisse. Respeitando sempre as estruturas, como: aromas, sabores e persistências de acordo ao seu Terroir.
 


Fonte: Winelands

domingo, 16 de setembro de 2012

MOËT-HENNESSY VAI PRODUZIR VINHO TINTO NA CHINA


FABRICANTE FRANCESA DE CHAMPAGNE E BEBIDAS APOSTA NO AUMENTO DA DEMANDA DO MERCADO DE LUXO DA CHINA

Moët Hennessy (Foto: AFP Photo)

A companhia francesa Moët-Hennessy acaba de dar o primeiro passo para a produção de vinho tinto diretamente para o mercado chinês. O conglomerado de luxo LVMH, do qual faz parte a a Moët-Hennessy, assinou um acordo com um dos maiores distribuidores de bebidas alcoólicas na China, a VATS, para desenvolver 30 hectares de vinhedos localizados a uma altitude de 2.400 metros nas montanhas de Yunnan, no sudeste da China.
A aquisição segue-se à recente especulação de que o país poderia emergir como o maior mercado de vinhos e champagne em 2012. O crescimento econômico da nova classe A chinesa tem atraído as maiores marcas globais de bebidas.
A Moët-Hennessy mantém uma estratégia agressiva para o mercado chinês. Há cinco anos, a empresa adquiriu uma marca chinesa de bebidas na província de Sichuan e iniciou a produção de vinho frisante em Ningxia Hui.
Segundo a revista Challenges.fr, a Les Domaines Barons de Rothschild também está desenvolvendo 25 hectares de vinhedos na província de Shandong desde 2008, com o objetivo de produzir 240 mil garrafas de vinho de qualidade premium que irá envelhecer até 2014.

Fonte: Época Negocios

sábado, 15 de setembro de 2012


Vinícola Almaúnica Libera “O Vinho”!
 Reserva Syrah Safra 2011 – 93 Pontos
Avaliação Nacional de vinhos
19º edição/ Safra 2011
Selecionado entre os 16 melhores vinhos da Safra.
Vinho de coloração rubi intenso, com reflexos violáceos. No aroma destacam-se as notas de framboesa, eucalipto, café, pimenta-preta, cacau, passas, tabaco, chá-preto e torrefação. O sabor é rico, com uma acidez equilibrada, taninos maduros (macios) marcantes e boa qualidade. Tem notas de especiarias, com retro gosto persistente.
 “Vinho único para momento de contemplação e reverencia”

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Lidio Carraro em BH



A Casa Rio Verde recebeu nos dias 4 e 5 de setembro, na nova loja da Praça Marília de Dirceu, o conceituado enólogo Juliano Carraro da Lidio Carraro Vinícola Boutique. Dando continuidade ao trabalho de cinco gerações da família na viticultura no Brasil, a Lidio Carraro Vinícola Boutique iniciou sua trajetória em 1998, sendo hoje a vinícola brasileira mais premiada e reconhecida no exterior.

Por causar grande impressão junto à crítica especializada, a Lidio Carraro ganhou espaço no seleto segmento de vinhos top e tornou-se um ícone ao representar o país nos Duty Free dos aeroportos internacionais e a figurar em importantes publicações internacionais.

Os vinhos da Lidio Carraro estão presentes nos melhores restaurantes e hotéis do Brasil e são exportados para 16 países da Europa, além do Canadá e USA. A Casa Rio Verde é distribuidora exclusiva da marca em Minas Gerais, há três meses.

Formado no curso superior de Enologia e Viticultura pela Escola Federal Presidente Juscelino Kubistcheck, em Bento Gonçalves, Juliano apresentou, em sua rápida passagem por Belo Horizonte, os vinhos da vinícola e contou um pouco da trajetória de sucesso da empresa.



Fonte: BH eventos

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Lançamento Espumante


Bodegas Colon, na Argentina, moderniza sua linha de espumantes incorporando o Colon Rosé

Colon Sparking, é um espumante para celebrar e festejar, com uma imagem renovada, atual e moderna para a categoria de espumantes. Para esta nova apresentação, buscou destacar especialmente a logo marca para aumentar seu reconhecimento nas gondolas, trabalhando na percepção da qualidade dos insumos , dando toques de modernidade a cada elemento.  A grande novidade, alem da mudança de imagem, é a incorporação da linha Colon Rosé. É um espumante de cor salmão atrativo, fresco, suave e de perfeito equilibrio em boca. Pode-se observar uma cor diferente para cada uma das tres variedades: Extra Brut, Demi Sec e Rosé.

Fonte: El Conocedor



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Naturalmente Doce


   O elevado dulçor, equilibrado por bons níveis de acidez, coloca os vinhos de sobremesa em que o teor de açúcar é obtido de forma natural entre os melhores e mais valorizados do mundo

Se o vinho é o resultado da união entre o esforço do homem e a ação da natureza, os vinhos doces ou de sobremesa são a máxima expressão desse casamento.

Isso porque a vinificação em doce requer estratégias especiais que às vezes dependem quase exlusivamente de condições climáticas únicas como no caso dos néctares produzidos a partir da podridão nobre, outras vezes exige mais do empenho humano, caso dos fortificados, em que a adição de álcool para interromper a fermentação criou vinhos espetaculares.

Alguns vinhos de sobremesa são mais populares, feitos em várias regiões produtoras do mundo sob diferentes denominações, caso dos fortificados que recebem adição de aguardente vínica em algum momento da elaboração.

Outros são bem mais raros porque só ocorrem em algumas microregiões do planeta, como no desenvolvimento do fungo Botrytis Cinerea, que ataca o bago de uva subtraindo água e concentrando o açúcar.

“Esses dois tipos de vinhos doces são grandes vinhos, mas sob o ponto de vista enológico, o quanto mais natural for o processo, mais nobre será o resultado”, diz Celito Guerra, enólogo e pesquisador da Embrapa Uva e Vinho.

Todos os processos que permitem a vinificação em doce são arriscados, na maioria das vezes artesanais e demorados, o que quase sempre resulta em vinhos maravilhosos e caros.

Apesar de doces, os melhores exemplares de sobremesa são equilibrados pela alta acidez, que dá frescor e os livra de ser enjoativos. São vinhos com pelo menos 40g/ l de açúcar, têm frequentemente alcoolicidade elevada e, por vezes, até um sutil e bem-vindo amargor.

São também vinhos mais longevos porque o processo de maturação e fermentação faz com que a uva libere mais substâncias protéicas.

Normalmente um vinho doce natural pode ser guardado com saúde mais tempo na adega do que um tinto de média gama.

Essas características os diferem dos vinhos suaves, com os quais são muitas vezes confundidos.

Nos suaves, o açúcar é muitas vezes adicionado no final do processo.

São vinhos totalmente diferentes, com outro objetivo de mercado.


Fonte: Vinho Magazine por Ana Paula Diniz

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Bacalhau - Receita da semana


Bacalhau à Lagareira
Antiquarius SP
Chefs Antonio Alves Santos e Ernestino Fontes

Ingredientes (para quatro porções)
4 postas de bacalhau
1 kg de batatas em rodelas
2 cebolas grandes em rodelas
azeitonas verdes a gosto
4 dentes de alho fatiados
6 ovos para empanar o peixe
3 xícaras (chá) de farinha de rosca
8 brócolis cozidos
azeite a gosto

Modo de preparo
Dessalgue o bacalhau, retire as espinhas e a pele. Passe as postas nos ovos batidos levemente e depois na farinha de rosca até cobri-las inteiramente.

Leve as postas ao forno com as cebolas, as batatas levemente fervidas,
o alho e regue tudo com bastante azeite.

Os brócolis são colocados por último, pouco antes da retirada do bacalhau. Para montrar o prato, disponha primeiro as batatas, coloque a posta por cima, depois a cebola e os alhos torrados. Finalize com duas flores de brocólis por porção.

Harmonização
O ingrediente que não é peixe, nem carne, mas bacalhau, foi citado em
diversas preparações além desta: à Gomes de Sá, à portuguesa, assado,
com batatas ao murro… Entre os vinhos, opções díspares em brancos
(Chardonnay ou Viura de Rioja) e tintos (Castelão, Tannat e Trincadeira).
Sempre acompanhado por tintos em Portugal, o bacalhau vai também muito bem com brancos mais encorpados e com alta acidez, como os Riesling renanos.


fonte: Vinho Magazine

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Honduras 4141, Novo Restaurante



O bairro de Palermo em Buenos Aires, Argentina, esta cada vez mais difundido, com uma área que conserva o sabor da autenticidade. Em suas ruas, abriu este novo restaurante com um nome que não se pode perder.
A Honduras é uma das ruas emblemáticas de Palermo, em uma das casas que sobreviveram aos anos, abriu este restaurante. Quem esta no comando é Ezequiel López Batista, um personagem sui generis. Estudante de engenharia e depois cozinheiro, Ezequiel assumiu o projeto e gestão da construção da casa de seus pais. "Ela estava destruída e o que mais havia era umidade". Começando quase do zero, transformando e aplicando os conhecimentos de construção sustentável, um recurso que deve ser enfatizado que, ao visitar o restaurante, é importante não perder. Exemplos dessa filosofia é colocada em prática na sua adega. O calor da temperatura do forno é aproveitada e economiza energia.
Grande parte do teto do restaurante e paredes são de vidro que permitem a entrada de luz natural, especialmente na escadaria. Um detalhe, uma parte da curva da parede da frente, de vidro curvo, traz uma sensação de intimidade, que é repetido no clima do resto da configuração. A sala é dividida em vários setores, que proporcionam uma atmosfera especial, com um conjunto de tons e madeira, ideal para casais ou eventos íntimos.
A especialidade da casa é a carne cozida em agridoce com forte sabor diferente. Outra opção é a massa caseira.
Durante a semana, não é de admirar se o próprio Ezequiel é quem abre a porta, leva até a mesa e sugere pratos, isso é parte de sua idéia de restaurante, um lugar amigável para repor a energia.


Honduras 4141 | 4861-1491
Segunda a sábado.


Fonte: El Conocedor

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Bodega Colomé


Bodega Colomé foi nomeada "Star Award" para "Melhor Vinícola do Novo Mundo", da revista Wine Enthusiast.
A cada ano, os editores da revista reconhecem os vinhos e as principais personalidades do mundo do vinho. A publicação, fundada em 1988, é um dos mais prestigiados na sua área em todo o mundo.
Bodega Colomé é um dos cinco indicados na categoria juntamente com vinícolas da Austrália, Nova Zelândia, Israel e os Estados Unidos.
A categoria se refere aos vinhos do Novo Mundo das áreas de vinhas fora da Europa e dos Estados Unidos, Chile, Argentina, África do Sul, Nova Zelândia, entre outros, tanto nos países do Velho Mundo são os produtores tradicionais europeus, como a França, Itália, Espanha, Alemanha e Portugal.
Fundada em 1831, a adega Colomé é a mais antiga em atividade da Argentina. Localizado em Salta, especializada na produção de vinhos emblemáticos dos Vales. Seus vinhedos estão localizados entre 2.300 e 3.111 metros. e a mais velha, tem 150 anos.
Nos 12 anos desde que os prêmios das vinícolas argentinas, apenas três foram nomeadas nesta categoria e em 2010 um deles foi o vencedor. Colomé Salta é a primeira adega que recebe esta importante nomeação.
"Estes prêmios destacam a Colomé na indústria do vinho não só na Argentina, se não no mundo. Ser nomeado nos orgulha e nos mostra que estamos no caminho certo para produzir os melhores vinhos representativos da nossa terra ", diz Manuel Lanus, CEO da Família Hess América Latina.

fonte: El Conocedor


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Miolo lança venda antecipada do Sesmarias 2011, ícone do Seival


A Miolo inspirou-se no modelo francês Vente de Vins en Primeur para a comercialização do Sesmarias, o 1º vinho brasileiro enquadrado no segmento luxo. O modelo determina a venda prévia de vinhos antes mesmo de serem lançados.
O vinho está sendo vendido exclusivamente no site da Miolo (http://loja.miolo.com.br) e pela Central de Atendimento 0800 970 4165. O valor da caixa com seis garrafas é de R$ 1.212,00.
Serão comercializadas apenas 500 caixas, sendo que a venda será restrita a uma caixa por CPF. A expectativa é esgotar a venda em um mês. A entrega será realizada a partir de março de 2013.
Ícone do Projeto Seival Estate, o Sesmarias foi o primeiro vinho brasileiro elaborado através do processo defermentação integral em barrica, sistema utilizado nos grandes châteaux da França, onde uvas selecionadas são delicadamente desengaçadas e as bagas inteiras colocadas em barricas novas de carvalho francês. O vinho inicia o processo de vinificação com maceração pré-fermentativa a frio durante aproximadamente uma semana, após inicia-se a fermentação alcoólica seguida da fermentação malolática.
Ambas as fermentações são espontâneas e realizadas na presença das cascas, período que pode durar de 30 a 45 dias. Durante esse período, as barricas são mexidas diariamente.
Após o período de maceração, as uvas são prensadas em uma pequena prensa manual e a totalidade do vinho (flor e prensa) volta para as barricas para envelhecer por mais 18 meses. “Este processo de vinificação extrai de forma muito delicada a potencialidade das uvas, essencial para a elaboração de grandes vinhos”, resume o winemaker francês Michel Rolland, um dos mais renomados no mundo do vinho e consultor da Miolo desde 2003.
O Sesmarias resulta de um corte de seis variedades de uvas tintas (selecionadas entre dez variedades), de parcelas com produtividade inferior a 4 toneladas por hectare, isto é, com produção inferior a 1 Kg por planta. O ícone será elaborado sempre com as melhores uvas produzidas no Projeto Seival Estate, Campanha Gaúcha. A proporção e as castas poderão ser diferentes a cada ano.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Carré defumado de Cordeiro sobre cama de purê de mandioquinha ao molho agridoce


Ingredientes para o Cordeiro:2 carré de Cordeiro corte francês
Sal, pimenta do reino e alho a gosto
100g de Lascas de carvalho
10g de sementes de cardamomo
Folhas de louro
Papel alumínio o quanto baste
Uma assadeira inox, alta, com grelha
Preparo do Cordeiro:Tempere o cordeiro com sal pimenta e alho

Em uma extremidade da assadeira, forre o fundo  com papel alumínio e coloque um punhado de lascas de carvalho, algumas folhas de louro e as sementes de cardamomo.
Coloque a carne na assadeira, sobre uma grelha;
Lacre a assadeira com papel alumínio fechando-a bem, sem que o papel encoste na carne.
Leve ao fogo colocando sobre a chama a parte onde estão as lascas de carvalho e deixe por 20 minutos, desligue o fogo e deixe mais 15 minutos.
Retire o papel alumínio
Pincele com um pouco do molho agridoce e leve ao forno pré aquecido a 200g por 10 minutos
Ingredientes para o molho agridoce:250g de açúcar
1 xícara de vinagre de vinho
1 xícara de água
½  xícara de shoyu
1 lata de extrato de tomate
2 paus médios de canela
6 cabeças de cravo
Preparo do molho agridoce:
Coloque os líquidos em uma panela e ferva (reserve ½ xícara de água)
Adicione os demais ingredientes e cozinhe em fogo baixo por 3 minutos
Dissolva o amido na ½ xícara de agua e adicione cozinhando mais 1 minuto
Ingredientes para o purê:700g de mandioquinha limpa, já em cubos, cozida no vapor
100g de manteiga
100g de queijo tipo grana
2 colheres das de sopa de cebolinha picada
Preparo do purê:Esmague a mandioquinha ainda bem quente, misturando com a manteiga, o cheiro verde e o queijo.
Mantenha aquecido – reserve
Serviço:Monte o prato com uma cama de purê e sobre ela 3 fatias do carré
Regue com o molho agridoce e decore com cheiro verde ou hortelã.
Harmonização:Quinta do Seival Castas Portuguesa

Receita sugerida por Vinicola Miolo